Capítulo 15

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P. V Manuel

Minha Mente estava nublada, mas várias imagens passam pela minha mente, desde o dia do atentando, até o dia do acidente, mas eu estava confuso por que eu me lembro de ter levado um tiro e me lembro de ter pedido todo o ar que eu possuía.

Começo a abrir meus olhos e me vejo em uma sala de cirurgia, quando eu olho para o meu lado eu vejo o tio Julian segurando a minha mão, enquanto sua mão estava suja de sangue, eu acho que já estou entendo o que aconteceu. Ele me trouxe para o hospital, ele tirou a bala de mim e salvou minha vida, que nem fez anos atrás, ele é meu Salvador, eu sei que ele não quis me matar naquele dia, não foi gasolinha que o Luke me jogou, pois tinha um cheio diferente.

Manuel: Tio. - Falo me sentando com calma e ele me olha e começa a chorar. - Por que chora?

Julian: Por que eu consegui tirar essa bala de dentro de vocês, ela não foi tão funda. - Fala chorando. - Mas eu não conseguia salvar seu irmão, você não deve se lembrar mais ele era o sobrinho que eu mais amava, ele me mandou, somente ele lembraria que eu depois que a mãe dele separou de mim eu fiquei mal, somente ele me entendi, ele e meu filho era as pessoas mais importante da minha vida, claro que você e o Alex eram especial para mim, mas Enzo seu gêmeo me fazia ver o Mundo de outra forma.

Manuel: Eu seu disso, nunca poderia esquecer as incansável vezes que eu fugia para sua casa, não poderia me esquecer das vezes que eu te chamava de papai sem querer, me esqueci disso durante anos, mas foi você que me salvou e não só uma vez, como milhares de vezes, até mesmo quando não se lembrava da minha existência, você e especial tio, papai sempre disse que os filhos dele também poderia ser seus filhos de coração, nossa família sempre foi unida, somos Montenegro. - Falo sorrindo e ele me olha confuso.

Julian: Manuel? - Pergunta se levantando.

Manuel: Nunca estive morto, eu estou mais vivo do que nunca, com algumas memórias faltando, mas elas estão voltando. - Falo sorrindo. - Precisamos sair daqui, eu preciso ver minha família.

Julian: Você está com pontos Manuel. - Fala olhando para a minha barriga.

Manuel: Você sempre foi o melhor médico do mundo, mesmo que tenha se esquecido, isso nunca poderá mudar. - Fala sorrindo. - Se está preocupado, peça um médico para me examinar e peça uma cadeira de rodas para eles, eu preciso ver minha família.

Julian: Ok.

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Um tempo se passa e um médico diz que eu estou bem e diz que se o Julian não tirasse a bala de mim eu estaria morto, ele disse para o meu tio que mesmo ele tenha sumido durante anos, ele ainda tinha o certificando de medico dele.

O médico disse que eu poderia voltar para casa, mas que eu teria que tomar cuidando por que um tiro e uma coisa que não se briga e só então eu descobro que fiquei dois dias desacordado e que meu tio estava cuidando de mim, em uma das salas de cirugia que não tinha mais uso.

Depois do médico passar toda uma medicação para mim, o meu tio sai do hospital comigo, me ajudado a andar com as muletas, sim o hospital tinha me arrumando muletas e o médico disse que eu poderia as usar, mas deveria ter o mínimo de esforço possível.

Pegamos um Taxi e descemos em antiga a maior e mais antiga casa do Montenegro que esta em um belo estado, aqui é uma mansão e sempre foi bem cuidar, mesmo que todos os membros estivesse longe dali.

Entramos na casa e vou direto para o Sofá, e quanto o Julian pegava o celular de um dos funcionários da casa e começa a mandar mensagem para todos da minha família, espero que eles não pensem que me perderam, por que jamais vão perder, se depender de mim eu sempre vou comprir a promessa que eu fiz para minha filha, vou voltar para ela.

Manuel: Já mandou? - Pergunto cansado.

Julian: Claro, agora e só esperar eles aparecerem. - Fala me olhando. - Venha, vou te levar para o quarto.

Manuel: Ok.

Eu pensei sim que minha vida tinha chegando ao fim com aquele tiro que o Luke me deu, mas parece que aquilo sobre o sol ser mais forte que a Lua e realmente verdade, pode se acontecer diversas coisas em sua vida, mas o bem sempre vence, mesmo que demore.

Eu voltei e se depender de mim, minha família não passará por mais nenhum mal, quero que a gente finalmente possa ter nossas vidas felizes, eu sei que não existe somente finais triste e finais felizes, na real finais não existe e sim novos começos.

Entre dois mundos 2Onde histórias criam vida. Descubra agora