Capítulo 3

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Eu estava no meu quarto com a minha filha colocando as roupas no armário e pensando um pouco sobre a vida, sabe já e noite eu ainda estou no quarto, pois o Liam terá visitas e não quero incomodar.

Hoje eu vou comer no quarto com minha filha, afinal não quero incomodar ele, em um jantar que ele terá com o filho que mal vê e acho que esse momento e deles e não quero estragar um momento e pai e filhos.

- Papai, por que esse tanto de roupas? - Pergunta sentada sobre a cama.

Eric: Para o papai vestir meu amor. - Falo sorrindo.

Daqui de cima, da para escutar a campainha tocando e as pessoas entrando e comprimentando o Liam, deve ser a família do filho dele.

Fico conversando com minha filha, até que escuto um som de surpresa e tanto eu como minha filha olhando para a porta e eu me assusto ao ver um bebê de no máximo dois anos de vida, correr até mim e abraçar as minhas pernas, que e esse ser?

- Papai. - Fala abraçando as minhas pernas e eu apenas olho em desespero para a minha filha.

- Por que esta chamando meu papai de papai? - Pergunta descendo da cama.

- Por que o meu papai e a Cara do meu titio, e o meu titio esta lá em baixo. - Fala dando um meio sorteios.

Eric: Acho, que você está me confundido. - Falo suspirando.

- Eu não estou, vem eu te mostro. - Fala esticando os braços para eu o pegar.

Eric: Ok.

Eu o pego no colo, em seguida pego a mão da minha filha e saiu do quarto com eles, logo ambos me levam para a parte da escada que da para ver lá embaixo, sem que ninguém me veja e eu levo maior susto ao um garoto totalmente idêntico a mim.

- Eu disse. - Fala como se fosse óbvio.

Eric: Vamos lá, talvez eu deva os conhecer. - Falo me levantando do chão. - Mas não me sinto pronto. - Falo indo para o quarto do Liam, por que eu tenho medo, será que esse garoto que e minha cara, pertence a minha família? Será que ele faz parte, do passado que eu esqueci?

- Você está bem? - Minha filha me pergunta, quando me sento na cama.

Eric: Tem um cara idêntico a mim. - Falo suspirando. - Qual seu nome? - Pergunto para o garotinho, que agora segurava a mão da minha filha.

- Ian. - Fala sorrindo.

Eric: Tem como trazer a cópia de mim? - Pergunto nervoso. - Sem que ninguém Veja?

Ian: Sim papai. - Fala sorrindo e sai correndo do quarto.

- Pai, você acha que eles são parte da nossa família? - Minha filha pergunta pegando, minha mão.

Eric: E pequena, eu acho. - Falo suspirando.

Nos dois ficamos conversando no quarto do Liam, até que eu escuto a voz daquela pequena criança que me chamou de pai e me levanto da cama, sobre o olhar da minha filha, que corre para o closet, onde ela irá se esconder.

Fico em pé, até que o Ian diz para o garoto entrar e avisa que vai estar lá embaixo esperando ele e eu suspiro, tomara que nem ele e nem Liam falem de mim, não sei se estou pronto, para voltar.

Vejo o garoto entrar e fechar a porta do quarto, ele ao fazer isso se vira e ao bater o olho em mim, o mesmo quase cai.

- Manuel? - Pergunta me olhando de cima abaixo, ele parece estar emocionado, surpreso e um tanto confuso.

Sabe eu senti uma coisa estranha quando eu cheguei aqui em Buenos Aires, mas nunca imaginei que seria por que tem um cara igual a mim e um bebê me chamando de papai, sabe e como se toda minha vida esquecida estivesse aqui esse tempo todo e com a minha volta ela começa a aparecer.

- Manuel? - Pergunta outra vez, só que se aproximando, quer dizer que o meu nome antes de perder a memória era Manuel, isso e legal. - Como você saber que não e uma cópia, barata do meu irmão? - Fala meio rude.

Eric: Me chamo Eric. - Falo suspirando. - Não faço ideia de como seria uma cópia barata do seu irmão, mas eu tenho um filha.

- Ela está aqui? - Pergunta se fazendo de duro, acho que esse garoto deve ter gênio forte.

Eric: Sim, Bia sai dai. - Falo chamando minha filha.

- Bia? - O garoto pergunta estranho, mas sorrindo ao ver minha filha saindo do banheiro e se abaixa. - Clarinha. - Fala sorrindo para minha filha, esse e o nome dela?

- Não e Bia titio. - Minha pequena fala sorrindo.

- Por que seu nome e Bia? - Pergunta ainda estranho.

- Por que esse e um nome que sempre vem na cabeça do papai, ele não sabe por que, mas decidiu que iria colocar o nominho em mim. - Minha pequena fala sorrindo.

Eric: Exatamente. - Falo dando um meio sorriso.

- Bia e o nome da sua esposa. - Fala me olhando. - E o nome dela e Clara. - Fala pegando a carteira dele, em seguida me entrega uma foto, de uma criança, minha filha.

Eric: Então somos tipo irmãos gêmeos? - Pergunto confusos. - Temos uma família?

- Meu irmão sofreu um acidente grave com a minha sobrinha, acontece que eles caíram de um penhasco que embaixo tinha enorme rochas e água, todos falam que eles não poderia sobreviver, mas pelo visto vocês estão aqui. - Fala nos olhando. - Sentimos tanto a sua falta Manuel. Eu sabia que você estava vivo, eu senti isso no exatamente momento que entrei nessa casa e olha que ninguém acreditou.

- Por que não acreditaram? - Minha filha pergunta confusa.

- O acidente foi feio. - Fala suspirando. - Bom já que pelo visto não se lembram de mim, deixa eu me apresentar. - Fala divertidamente. - Meu nome e Enzo, você são Manuel meu irmão e Clara minha sobrinha e afiliada.

Eric: Quem mais fazer parte disso? - Pergunto curioso, descobrir meu nome de verdade e o da Minha filha.

- Tem sua esposa que por acreditar que você está morto, esta namorado um babaca ai. - Fala suspirando. - Seu filho Ian, que Bia descobriu esperar no dia do acidente. - Falo pensativo. - Nosso Irmão mais novo Alex, nosso pai, a filha do Alex e o meu filho, meu namorado Steven e eu Enzo o gêmeo mais velho. - Fala emocionada. - Posso te abraçar?

Eric: Pode. - Falo sendo abraçando, por ele.

- Então, eu tenho uma ideia. - Minha filha fala sorrindo para a gente.

Enzo: Qual? - Ele pergunta me soltando e olhando para minha filha.

- Já que o papai e a sua cara e você convive com a família que esquecemos, por que não trocam de lugar?

Entre dois mundos 2Onde histórias criam vida. Descubra agora