Capítulo 7

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Narrador Gabi:

Chegando em casa, a Pri me dá um chá, pra me acalmar e quase quebro a xícara quando a Tânia grita:

Tânia: GABIIII SEUS PAIS CHEGARAM!

Eu: JÁ TÔ DESCENDO.

Pri: EU TAMBÉM.

A gente desce correndo, como se estivéssemos competindo por comida e quando chegamos na cozinha a Tânia fala:

Tânia: Só desse jeito pra tirar vocês daquele quarto...

Eu: Não acredito que você mentiu!

Tânia: Desculpa, era só pra ver se vocês estavam vivas.

Eu: Mas você não ouviu a gente gritando?

Tânia: Ouvi mas poderia ser um gravador ou uma coisa assim, né?

Eu: Nossa Tânia! Quanta confiança na gente.

Pri: Gabi, faz uma hora que a gente tava naquele quarto, a gente não tava fazendo nenhum barulho. Ela tem todo direito de desconfiar.

Eu: Okay, okay.

Tânia: Então, o que aconteceu na praia?

Eu: Sabe o Bruno? Ele voltou para a cidade e ele meio que tentou me agarrar.

Tânia: Nossa! Esse garoto ainda se vê comigo! Mas ele não te machucou, né?

Eu: Não, e ele pediu desculpas depois.

Tânia: Depois.... Ele deveria ter pensado antes de agir.

Pri: Vamos parar de falar disso! O que vocês acham de ver um filme?

Eu: Simmm!

Tânia: Pode deixar que eu faço pipoca.

Narrador Jacob :

O pessoal amou a minha ideia do mural de fotos. Eles acham que as fãs vão amar a ideia. Tomara... Eu faço tudo por elas e amo elas mais que tudo. As coisas que elas já fizeram por nós são incríveis e eu quero retribuir. Estou pensando em escrever um a música em homenagem à todas as fãs.

Enquanto estou sonhando acordado ouço um barulho vindo da porta. Eu abro e vejo a Cata.

Cata: Oi Jacob! Eu estou incomodando?

Eu: Claro que não Cata, fica tranquila.

Cata: Jacob eu estou muito mal...

----Cata começa a chorar----

Eu : O que aconteceu?

Cata: Eu briguei com meu namorado. A minha amiga me mandou uma foto dele beijando uma garota e quando liguei para ele, ele negou tudo. Só quando eu falei sobre a foto ele se confessou. Ele pediu desculpas e disse que me ama. Eu não sei o que fazer, porque quando disse que não achava traição perdoável, ele me culpou, falando que eu não dava atenção pra ele... Mas não é verdade! Eu sou uma boa namorada...

Eu: Ah Cata... Eu acredito em você, vem cá.

----- Jacob abraça a Cata -----

Cata: Muito obrigada, Jacob. Eu estava precisando disso.

Eu: Relaxa, Cata! Esquece esse babaca.

Cata: Obrigada mesmo, Jacob. Eu não sabia o que fazer porque meus pais não sabiam do meu relacionamento com ele então eu não podia falar com eles e minha amiga está viajando, e eu não queria falar pelo telefone e...

Eu: Tudo bem, Cata. Sempre que você precisar pode contar comigo.

Cata: Eu ainda não acredito que meu ídolo é meu melhor amigo!

Depois disso a Cata falou do namorado por mais uma meia hora. Eu aconselhei ela a esquecer do idiota, ele não merece uma menina tão maravilhosa como ela. Também brinquei que se ela fosse um pouco mais velha o namorado dela teria competição...

Jacob Onde histórias criam vida. Descubra agora