.perdas e encontros

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"Contos de fadas não informam as crianças da existência dos dragões. Elas já estão cientes disso. Contos de fadas informam as crianças de que dragões podem ser derrotados" – Chesterton

 Contos de fadas informam as crianças de que dragões podem ser derrotados" – Chesterton

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Liz era uma ótima criança, e muita gente concordaria com essa afirmação. Esperta e curiosa nunca desistia até conseguir o que queria. A mais nova dos Potter mesmo com somente 5 anos se mostrou ser uma mocinha difícil de esquecer. Mas ela era levada, teimosa e extremamente inteligente. Lógico que essa mistura só poderia arrecadar em muitos fios brancos antes da hora para o senhor e senhora Potter.

Então quando ela acordou no meio da noite, até pensou em chamar o seu padrinho para voltarem a assistir desenho, mas que outra oportunidade ela teria de ver aqueles estranhos potes e animais que o Remus guardava para suas aulas em sua "biblioteca", mas que nunca a deixava mexer por ser criança demais?

Ela saiu da cama, calçou seus chinelos e se encaminhou escondidinha até o corredor. Teria que passar pelo quarto dos seus tios, mas a porta estava aberta. A ruiva então se abaixou e foi engatinhando até conseguir passar, mas já do lado da porta ela começou a ouvir as vozes altas de seus tios e sentiu medo. Seus tios não brigavam, nunca gritavam ou ficavam bravos. Então o que aconteceu?

Ela começou a prestar atenção e ouviu que seu dindo se achava um mostro. Ela percebeu então que ele era bem tontinho. Monstros eram feios e maus, e seu dindo era amável e adorável. Ele não era um mostro, ele fazia o melhor chocolate quente do mundo! Que monstro faria um chocolate quente tão bom?

Estava prestes a entrar e falar isso para ele quando viu que ele estava chorando... Assustou-se mais ainda. Seu dindo não podia chorar ele era uma pessoa muito boa para chorar, ela tinha que fazer alguma coisa para ele parar. Mas o que?

Flores! Sempre que sua mãe estava mal ou triste seu pai dava flores para ela e ela logo ficava mais feliz. Elizabeth lembrava que na rua de trás da casa de seus tios tinha uma praça cheia de flores, ela sempre passava por lá para ir para casa, então (segundo sua cabecinha de 5 anos) sabia o caminho e voltava rapidinho. Seu dindo ia ficar tão feliz! Foi correndo até os fundos da casa e subiu em cima de uma cadeira que estava por lá, normalmente usada por Remus em seus momentos de leitura e pulou a cerca branca que cobria o jardim de trás.

☾☆☽

Já era tarde pra desistir quando ela percebeu que sair sozinha, a noite, e vestindo seu pijama de patinhos, talvez não fosse uma ideia tão boa assim. O clima frio de agosto a atingia em cheio, e parecia ainda faltar muito para chegar a tal praça. Na cabeça dela era mais perto. Começou a correr para ver se afastava o medo sempre lembrando que sua missão era para ajudar seu amado padrinho então ela não podia fraquejar. "Eles estão comigo". Foi esse o pensamento que a fez continuar.

Depois de uns 15 minutos ela começou ver a praça e quase chorou de alegria. Finalmente!

Foi passando tão rápido pelos caminhos escuros procurando as flores, que não viu que perto dali uns três meninos, por volta de 16 anos estavam bebendo nas mesas que tinham lá. Já alterados pelo álcool, não viram por que não mexer com aquela criancinha ruiva catando flores do outro lado do gramado.

-Ei garota! – Liz se assustou com a voz e tremeu um pouco pelo vento gelado que passou rápido por ela, ignorou a voz, torcendo que não fosse com ela.

-Ei! Sua mãe nunca ensinou que ignorar as pessoas é feio? – O garoto vestindo jaqueta preta e aparelho nos dentes e que parecia ser o líder do grupo por sua atitude mesquinha falou enquanto os outros dois, um mais magrelo e sardento e outro gorducho somente riam e o seguiam um pouco atrás. Era ridículo o quanto eles pareciam ser aqueles vilões bobos de desenho animado que via na televisão.

-Minha mamãe me ensinou a não falar com estranhos.

-Ah! Então o tamanho de gente fala! – Ele foi chegando mais perto enquanto falava. – Que cabelo bonito você tem não é? Será que ele queima minha mão igual fogo ruivinha? Vamos ver?

Ele puxou seu cabelo com força levando sua cabeça e seu corpo junto. Gritou pelo susto e pela dor e naquele momento só conseguiu torcer para que seus tios venham e a encontre.

De repente ela sentiu um alivio em seu couro cabeludo, e caiu de joelhos no chão quando se viu livre, após ouvir pedras sendo jogada em seus agressores e eles correndo como os covardes que eram. Manteve a cabeça abaixada por uma mistura de fatores, o principal deles sendo o medo. Foi a primeira vez que a Potter sentiu arrependimento, se tivesse ficado em casa nada daquilo teria acontecido. Encolheu mais ainda seu corpo, puxando suas pernas até seu peito começou a chorar.

Outra rajada de vento gelado passou, e ela conseguiu o feito de se encolher ainda e parecer menor ainda pelo frio. Uma mão, um pouco maior que dela tocou suavemente o cabelo dela fazendo carinho A assustando primeiramente. Mas era tão suave e calmo que passou segurança a ela, e só por isso levantou a cabeça devagar até estar frente a frente com um menino, com gentis olhos chocolates e cabelos... Azuis?


✎... Olá!! Nem deu tempo de sentir saudades né?? kkkkkk capítulo curtinho como manda meu coração :) mas em minha defesa esse é o menor que tem acho.

Enfim, o que acharam da leitura meus moranguinhos??

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Não tem nada pra comentar? Agora tem! Qual sua flor favorita? Me: Não sei kkkk, sei que qualquer flor que me derem eu me apaixonaria na hora por que sou fraca kkkkkkkk

Vejo vocês daqui a pouco, (Sim, vou tentar trazer o próximo essa sexta 11/12. Mas tentar!! Não prometo nada, quem sabe a certeza vem com um comentário...).

Não esqueçam de comentar!! Nem que seja me xingando (mas xinguem com carinho que eu sou sensível) <3 

Obrigada por ler, espero encontrar você novamente!

Malika

Finding our skyOnde histórias criam vida. Descubra agora