O jovem casal Black-Lupin não esperavam exatamente um final de semana sossegado cuidando de sua afilhada, mas perder uma criança e trombar com a resolução de seus conflitos era algo realmente fora de suas expectativas.
1 hora antes!!! Tava ansiosa e já tava pronto então porque não né? kkkkk
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"Você nunca achará o arco-íris, se você estiver olhando para baixo" – Charles Chaplin
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Já se passavam das 23 horas da noite e a casa Black-Lupin estava toda reunida em volta da televisão (um instrumento trouxa que Sirius insistiu em ter). Na televisão mais um episódio de Tom e Jerry passava, um desenho meio bobo sobre um gato que tentava pegar um rato e sempre se dava mal. Sirius parecia hipnotizado. Gostando mais do que a própria visita ilustre que pediu por ele. A criança em questão estava encolhida entre os dois homens lutando contra o sono e claramente perdendo.
-Leva ela lá para cima Remus, ela não vai aguentar nem mais um minuto. – Sussurrou o auror que em um rápido intervalo do desenho viu o estado que a ruiva estava. Mas repensando seus atos depois do tapa que recebeu daquela mãozinha por causa da sua fala. Como que uma mão tão pequena era tão pesada assim?
-Consigo sim Tio Almofadinhas! Estou só descansando os olhos.
-Ah, é mesmo?
-Sim, eu ainda aguento muitas horas... – Ao mesmo tempo em que a menina completava sua fala ela caia cada vez mais no sono fazendo os dois adultos presentes abrirem sorrisos maiores pela fofura da cena.
-Tudo bem, eu levo o corpinho desmaiado. Pode continuar vendo o desenho, você estava bastante concentrado.
-E você não? O Tom quase conseguiu pegar o Jerry!
Remus só soltou outro sorriso frouxo, (ele já perdeu a conta de quantos tinha soltado naquela noite) pegando a Elizabeth dorminhoca no colo e a levando para o quarto de hospedes da casa onde já estava tudo preparado para ela dormir.
Ele só não esperava que quando estava prestes a solta-lá nos lençóis ela se agarrasse mais nele o prendendo com seus bracinhos magrelos em volta de seu pescoço.
-Dindo, por favor, não vai.
-Ei pequena, tudo bem o dindo está aqui o que aconteceu?
-Promete que não vai rir?
O professor levantou seu dedinho para simbolizar a promessa, uma mania deles quase um ritual sagrado, como resposta para a sua pergunta. Ela por sua vez, abriu um olho ainda sonolento e entrelaçou seu minúsculo dedinho no dele.
-Eu nunca dormir longe de casa antes... Eu não quero ter medo, por que os heróis nunca têm medo. Mas eu to'.
-E quem disse que os heróis não têm medo?
-Todo mundo dindo! Meu papai, o tio Almofadinha, a mamãe, você. Vocês nunca têm medo.
O lobisomem não estava conseguindo lidar com o acumulo de fofura que estava sendo à noite, pensamentos indesejados sobre como gostaria de ter aquilo constantemente, alguém para proteger, começaram a aparecer e ele logo os afastou. Aquilo não era para ele, não podia ser. Isso foi tirado dele quando foi mordido e não restava mais nada além de aceitar.