O jovem casal Black-Lupin não esperavam exatamente um final de semana sossegado cuidando de sua afilhada, mas perder uma criança e trombar com a resolução de seus conflitos era algo realmente fora de suas expectativas.
Ai meu deus eu nem acredito que esse momento chegou!! Eu admito que esse foi o capítulo que mais demorei pra escrever. Um porque queria dar o meu melhor nele e dois que eu não queria me despedir nunca!! É melhor guardar o textão pro final kkkkkkk Boa leitura pessoal!!
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"O amor nem sempre vem em pacotes convenientes." – Stephenie Meyer
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A noite não podia estar mais surpreendente. Quer dizer, Remus não esperava exatamente uma noite de descanso tendo que cuidar da sua afilhada. Mas agora, brigar com seu marido, perder uma criança e voltar com duas era algo que não estava nos seus planos.
Por enquanto ele estava fazendo leite com chocolate para o menino que se segurava para não cair no sono em seu sofá. Ele parecia tão assustado...
-Ei, pode ficar tranqüilo. Não vai acontecer nada com você prometo. Eu entendo ficar assustado, mas logo você vai encontrar seus pais tudo bem? Toma um pouco de chocolate, sempre me acalma. – Remus se aproximou tomando o máximo de cuidado possível no outro sofá a frente dele.
O menino sussurrou um obrigado, foi à primeira coisa que disse a noite toda, mas ainda se manteve com a cabeça baixa olhando para suas mãos que agora seguravam á xícara vermelha. Foi saboreando devagar o líquido e nesse meio tempo Sirius descia pela escada depois de colocar Elizabeth dormindo (novamente) no quarto de hóspedes e se colocou do lado do marido no sofá.
Inesperadamente, o primeiro a quebrar o silêncio novamente foi o próprio menino.
-E-Eu não tenho pais...
-Oh. – Como Sirius deveria reagir? Ele nunca soube o que falar em momentos de lutos, menos ainda com uma criança tão inocente e já machucada como o que estava a sua frente – Eu me chamo Sirius Black-Lupin, e esse é meu marido, Remus. Qual é seu nome?
-Theodoro, mas eu prefiro Teddy. – Falou ele de cabeça baixa.
-Teddy então. – Os dois adultos se encaram novamente. Conversaram tanta coisa somente pelos olhares. Aquilo era uma coisa tão deles, desde sempre um conseguia interpretar os olhos do outro perfeitamente.
Então não foi difícil para Sirius entender que Remus via naquela criança amedrontada ele mesmo, que criou um desejo de protegê-lo assustadoramente forte.
-Onde você mora então Teddy?
-No orfanato. – Os dois já imaginavam uma resposta parecida quando souberam que ele não tinha pais, então não demonstraram muita surpresa com isso.
-Você quer ir embora agora? Podemos te levar.
Teddy rapidamente levantou a cabeça com os olhos arregalados parecendo muito assustado, sua cabeça pensando rápido demais sobre como eles o dedurariam para a governanta e como ela ficaria muito, muito brava mesmo com ele. Ficaria o resto de sua vida de castigo! Pois já tinha desistido completamente com a ideia de sair do orfanato, era uma aberração afinal. Ninguém iria o querer.