Meu Leãozinho (DRARRY)

7 | não foi um sonho, aconteceu.

*Narcisa on*

- Obrigada Snape, ele está aqui, Lucius enlouqueceu de vez, aqui entre - Falo desesperada

- Que barbaridade narcisa! Lucius fez isso com ele? Está muito machucado, ele vai sentir dores, muitas dores, mas vai se recuperar - fala Snape

Eu fecho a porta do quarto e deixo ele lá com Severo, os gritos que ouço do Draco são horríveis, eu sou uma inútil, uma burra, um lixo, como uma mãe não consegue proteger o próprio filho? Aonde eu vim me meter?

- Narcisa, eu não queria... - Fala Lucius

- Não diga nada, fique longe de mim e do MEU filho, não quero ver essa sua cara de otário, suma da minha frente! - Digo com raiva

- Deixe-me explicar! - Fala Lucius

- Não quero explicações, não me toque, você quase matou seu próprio filho, você está cego, não chegue nem perto da porta do quarto dele, você pode ter lançado a porra de um "Crucio" nele, mas se você encostar na porta do quarto do MEU filho, eu vou te sufocar, vou garanti que sua morte seja lenta, eu sou capaz de queimar o seu corpo membro por membro - Digo com minha varinha na mão

Ele saiu, estou exausta, fingir ser quem não sou dói, todo dia me acordar e abaixar a cabeça para esse Voldemort na minha própria casa é como se fosse uma facada e ainda meu filho ser obrigado a servir a quem não quer, por Merlim! Se ele realmente está namorando o Harry Potter vai ser pior ainda, se ele o ama mesmo não vai largá-lo e se isso acontecer Voldemort vai torturar meu filho até a morte, eu estou perdida, não sei o que fazer!!!

- Narcisa, ele está bem melhor, ele tomou um banho, a maior parte das feridas estão cicatrizadas, mas acho que vocês precisam ter uma conversa - Fala Snape saindo de quarto.

Ele aparatou depois que disse isso, não queria falar com ninguém, eu estava com vontade de fazer o mesmo.

Entrando no quarto escuto a voz do meu filho:

- mamãe, precisamos conversar.

- Sim meu querido, vamos, estou aqui para você - digo olhando em seus olhos.

- Eu estou com o Potter - fala Draco

- Sim eu sei e... - digo, mas ele me interrompe e fala:

- Eu estou com o Potter e eu o amo, quando eu disse para a senhora que estava indo ver a Pansy na verdade fou para ir ver o Harry no mundo trouxa e se eu for torturado só pelo fato de estar com ele, então que assim seja.

- Eu sei meu filho, não precisa me explicar, do seu pai você só tem o sobrenome, mas essa cabecinha aí é toda minha, você pensa igual a mim, eu sei que você o ama, mas eu tenho medo que você se machuque por isso - digo olhando para ele que dá um sorriso e fala:

- Mamãe, eu amo a senhora com todas as minhas forças e entendo que esse lugar não é o nosso, Lucius está cego, não podemos ficar aqui.

Ele tem razão, mas para onde eu iria? A Mansão Black está sendo ocupada com toda certeza, eu conheço Sirius muito bem.

- Meu filho, para onde iríamos?? - pergunto

- Mamãe, para qualquer lugar, a mansão Black ou a casa da tia Andrômeda ou sei lá, até o chalé Weasley está de ótimo tamanho para mim - responde ele.

Draco tinha razão, eu não podia ficar mais ali, eu vi, mas eu não podia sair de perto de Lucius, o motivo? Ele vai pagar tudo o que fez com o MEU filho, ele vai ohh se ele vai.

- Draco, vá você primeiro, não se importe comigo, não ligue para mim, eu vou assim que fazer uma coisa com aquele verme que quase te matou - digo.