"Só por favor, me responde uma coisa? " eu perguntei nervoso e ela assentiu "Um dia tu vai me amar de novo?" Minha voz saiu falhada.
"Não sei Harry" ela falou e meu sorriso desapareceu "Mas saiba que tudo o que acontecer, é só para os seus olhos" el...
A/N: começar pedindo desculpa pelo cap..... e dizendo que voces vao tirar varias duvidas nele!! beijos amo voces!
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Olivia's POV
Despedidas nunca são fáceis, elas sempre têm um gosto amargo. Deve ser por isso que eu costumo simplesmente fugir, sair a francesa como dizem por aí.
A manhã do meu aniversario não foi fácil, aquele dia eu dei tchau para os meus amigos, tchau para o meu amor e a minha companhia.
Já tinha se passado três meses.
Faziam três meses que eu não o tocava, não beijava, não via ele, não via ele ao vivo.
Nesses três meses eu aproveitei para focar em mim, o meu trabalho ia bem, mas eu tinha decidido que eu não ia ser garçonete para o resto da vida, não que isso seja um problema, mas eu tinha sonhos e eu iria atrás deles.
Eu amava a moda e tudo o que ela representava, a forma como as roupas podiam se expressar, ou melhor, como nós podíamos nos expressar com a roupas.
Eu tinha começado um curso de moda, aqui mesmo em Los Angeles, o que fazia eu não ter tempo para absolutamente nada. Entre trabalho, faculdade, namoro e Emilly, não sobrava tempo para mim, mas eu estava entretida, o que me fazia bem.
Faziam meses que eu não tinha pesadelos, foi ai que eu entendi mais uma vez que meu problema não era dormir sozinha e sim como eu estava indo dormir, como estava a minha cabeça, então a Emilly me convenceu de fazer terapia, o que de início foi um saco, eu não tinha vontade nenhuma, mas hoje era um evento na minha semana, eu esperava o dia chegar animada, realmente estava me fazendo muito bem.
Mas claro que eu não contava tudo para ele, como que chega no teu psicólogo e fala "Então senhor é que eu cresci em uma família de mafiosos Italianos e eu tenho certeza que meu pai matou minha mãe porque ela queria fugir comigo, ah e claro depois ele tentou fazer eu casar a força, sem contar que ele viu eu tomar uma surra e não mexeu um musculo" fácil assim.
Eu contava o que eu conseguia, contava o que eu dizia para todos, que minha mãe tinha me deixado e eu sentia que todos iriam me deixar também
"Tudo bem Oli, se tu quiser a gente pode parar por aqui? " O doutor falou no canto da sala, eu estava deitada no sofá contando para ele sobre a minha infância.
"Não, ta tudo bem" falei calma e ele assentiu " Eu não sei explicar, era tudo tranquilo sabe? " eu falei e ele concordou anotando alguma coisa "E foi como se tivesse girado uma chave dentro do meu pai e ele se tornou essa pessoa que ele é hoje" eu já tinha falado para ele que meu pai era uma pessoa ruim, só não dei detalhes.
"Ok" ele falou anotando "e sobre teus sonhos" ele falou e eu me mexi no sofá, era como se do nada ele tivesse ficado desconfortável "claro, se tu se sentir confortável para falar sobre eles"
