Acordo com náusea e um calor insuportável.
Quando me sento na cama me deparo com uma sala cinza sem janelas e... JEAN?!
Devo estar ficando maluca!
- Meu Deus! - exclamei tocando no rosto dele para ver se não era uma ilusão - Você não está morto?
- Parece que não - disse
- Ma-Mas eu vi um corpo com sangue caindo - gaguejei
- De fato você viu um corpo - Jean parecia meio inseguro - mas não era eu.
- Ah - entendi o que ele estava falando - então quer dizer..
- Sim, - interrompeu - Ab, me descul..
-não! - dessa vez eu o interrompi - está tudo bem. Fico feliz que quem tenha vivido foi você e não ele.
Jean assentiu e foi para o outro lado da sala pegar uma cadeira.
- mas - continuei - porque estamos aqui?
- para que ninguém nos encontre! - Jean parecia preocupado, ainda haviam marcas vermelhas na garganta pelo contato da faca - Se alguém nos descolorir.. Ai morremos os dois.
Engoli em seco. Não queria morrer. Não até encontrar a felicidade.
- Peguei sua mochila no meu escritório - continuou - acho que agora já dever ter visto o corpo.. Bem! Não podemos embromar. Sairemos nesse instante ou perderemos a carona.
Me perguntei por onde sairíamos, se aquela estreita sala não tinha portar ou janelas. Mas minha dívida foi rapidamente esclarecida, quando Jean abriu a saída de ar.
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Refugiada islâmica
AléatoireAbida é uma menina de 16 anos que nasceu em uma sociedade terrorista, e nunca soube o que há além de guerra e religião. Mas certo dia tudo muda. Ela recebe uma oportunidade para melhorar de vida e decide aproveitá-la. No decorrer da história, ela se...