Craze 'Bout You (Hannigram)

Intenção

OIOIIIIII
Meu primeiro Hannigram quentinho p vcs.
Quero que saibam que foi mt dificil de escrever pelo fato de ser super intenso os diálogos entre Hanni e Will.
Então valorizem meu esforço 😂😔
...
Erros podem aparecer, então tenham paciência com a mãe...
E boa leituraaaaa.
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" Call me crazy
In a world where no one, no one understands
It’s good to finally find someone, someone who can
You know me
Better than I know myself
Don’t care what they say
Don’t care what this world thinks
We got each other
That’s all we need
And you show me
I don’t need nothing else..."

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-Gostaria de melhor compreender o motivo de você apreciar tanto me enganar, dr. Lecter. -Will estava parado perante as grandes janelas do consultório de Hannibal Lecter. Sabia que estava sendo minuciosamente observado pelo lituano, e esse era um dos motivos em preferir permanecer de costas à ele.

-Há algo de belo na forma como você consegue não sucumbir ao seus instintos, Will. -Hannibal fala, fazendo com que sua voz grave ressonasse aos quatro cantos daquele cômodo amplo e aconchegante. O médico estava sentado em uma das duas poltronas prostradas logo em frente à escrivaninha, e Will era capaz de sentir a intensidade de seus olhos amendoados cravados em sua nuca.

-Meus instintos não são pontos de interesse nessa noite. Acredito que não posso confiar neles... Não nesse momento.

Era curioso o modo que a neve caia lentamente do céu; como a natureza poderia estar em constante calmaria sendo que a mente de Will Graham não poderia ser comparada com nada menos que um vulcão em eterna erupção. A complexidade dos seus sentimentos eram tamanha que apenas sentir a presença de Hannibal Lecter no mesmo ambiente lhe causava ondas constantes de adrenalina.

-Estou curioso. Gostaria de saber o que seus instintos lhe dizem para fazer, will.

Graham se obrigou a virar para seu pseudo psiquiatra, e logo observou a imponência que o homem exercia apenas em estar sentado perfeitamente erato em sua poltrona. Pernas cruzadas e mãos apoiadas em seu joelho. Para Will, Hannibal era imagem de um falcão desafiador, que observa sua presa com destreza e atenção antes de lhe dar o bote, no entando, o agente do FBI não se sentia como uma presa facil, era mais como uma águia que analisava aquele belíssimo falcão alvo com mesmíssima curiosidade.

-A arte de compreender meu subconsciente, não será posto à prova agora, Dr. -Will fala sorrindo de leve. -Mas lhe garanto que minha imaginação nunca foi tão criativa, como se tornou assim que lhe conheci.

-Sua mente é magnifica, Will. -Hannibal levanta-se da poltrona com elegância, e caminha até a pequena adega que guarnecia próximo à escada que dava acesso ao andar superior. Pegando enfim uma de suas garrafas de vinho tinto, e duas taças.

O Homem se aproxima de Will, respirando com força o ar que pairava ao redor do agente próximo à escrivaninha, absorvendo aquele cheiro inigualável de Pós-barba velho, que já se tornará seu perfume preferido de todos os odores que lhe satisfaziam ao redor do mundo. Com destreza, serve as taças, entregando uma à Will, que aceita de bom grado. Hannibal inala o cheiro envolvente e adocicado do vinho antes de sorvelo.

Will observa aquela cena, era mortal e gracioso a forma como Hannibal Lecter apreciava o vinho. A forma como seus lábios exóticos tocavam na borda de cristal da taça, tirava a concentração do mais jovem.

-Você fala de minha mente, como se fosse algo surreal. -Graham fala ao enfim conseguir recuperar sua linha de raciocínio. Hannibal lambia o lábio inferior saboreando o acúmulo de vinho que provinha daquele pedaço de carne saliente, tornando o ato quase que erótico aos olhos do professor. Logo, uma corrente eletrica lhe sobe pelo corpo, eriçando seus pêlos.