You Call Me Daddy - BrightWin - Livro 1

Capítulo 8 - Eu quero transar com você

Estava em meio a uma das últimas aula quando o meu celular vibrou sobre a minha mesa, me avisando que havia chegado uma nova mensagem.

Ajeitei meu óculos sobre meu rosto e peguei o mesmo da mesa, ligando a tela em seguida. Era uma mensagem de Bright.

Bright/Daddy
15:48
Irei te pegar na universidade hoje
Iremos na sua casa, para você pegar o resto de suas coisas. Irá morar comigo a partir de hoje.

Com certeza tinha sido uma ordem. Nós devíamos ter conversado sobre esse negócio de ele querer me controlar e tomar decisões de minha escolha. Estava começando a me irritar, mas morar com ele não era má ideia.

Bright/Daddy
15:52
Vamos sair mais tarde também, só para avisar.

Eu
15:53
Aonde vamos, daddy?

Bright/Daddy
15:55
Security world, apenas para distrair
Fique bonito, mais do que já é

Deixei um sorriso idiota escapar por entre os meus lábios, enquanto enviava um coração como resposta. Ele, com certeza, estava rindo do outro lado. Deixei o celular de lado e senti um pouco de dor em meu pulso. Peguei no mesmo com a outra mão e fiz uma espécie de massagem.

Arregaçei um pouco a manga e vi a marca roxa que as algemas deixaram, incluindo as marcas que ficaram por causa da corda, no corpo todo, por isso usei uma roupa que me cobria por inteiro. Elas doiam um pouco e também me deixavam desconfortável, mas o carinho que eu recebia do Bright toda vez que terminavamos me fazia me sentir muito melhor.

Ouvi o sinal tocar e me assustei na hora, olhando envolta, vendo as pessoas já juntando suas coisas, com o professor falando algumas coisas que não estava entendendo muito.

Juntei minhas coisas e sai da universidade, começando a andar pelo campus, enquanto mandava mensagem para Bright, avisando que já havia saído. Recebi sua resposta, mas alguém me acertou com força e cai no chão, derrubando meu celular e meu óculos no chão.

-Cuidado aí, viadinho. -Um veterano, bem mais alto que eu, disse enquanto seus amigos sorriam e iam se afastando.

Peguei meu óculos da grama e o coloquei no rosto, juntando meu celular logo em seguida, me levantando do chão. Assim que olhei para a tela vi que ela estava quebrada por causa da queda. Não parecia, mas sentia que todas as pessoas estavam me olhando e fiquei com medo de levantar a cabeça e checar se era verdade.

Comecei a andar rápido, guardando minhas mãos, e o celular, nos bolsos da minha jaqueta. Sai do campus e de longe já consegui ver Bright, mais uma vez, parado na frente no seu carro, dessa vez um porsche. Consegui sorrir um pouco, enquanto uma lágrima lutava para não sair do meu olho.

-Oi, baixinho. Tudo bem? -Ele perguntou assim que me aproximei dele. Meu sorriso já tinha sumido e eu enxuguei a lágrima com a manga da minha jaqueta.

-Está sim. -Balancei a cabeça, confirmando, sem nem forçar um sorriso para disfarçar.

-Está bem para hoje? Para a festa? -Sua mão tocou meu ombro, com ele tentando fazer com que nossos olhos começassem um contato visual, ignorado por mim.

-Podemos entrar no carro, por favor? -Virei a cabeça para o lado, já com um choro preso na garganta.

-Vamos. -Ele abriu a porta para mim, que entrei muito rápido, colocando a bolsa em meu colo, e logo depois ele deu a volta no carro, entrando e fechando a porta com um pouco de pressa.