Capítulo 4 - Punições

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Nós ficamos no restaurante por horas. Conversamos sobre o contrato, os limites e depois Bright me fez falar um pouco sobre mim, o que não era muito interessante, pelo menos eu não achava. Consegui ficar mais solto quando ele pediu uma garrafa de champanhe, o que não fez muito bem para mim, que acabei ficando meio bêbado.

Já tínhamos falado sobre o álcool, e eu concordei em não passar do meu limite, mas como aquela seria minha última vez, eu resolvi aproveitar, o que pareceu não agradar muito a Bright.

Saímos do restaurante, comigo apoiado em seu corpo, já que não conseguia nem dar dois passos sem tropeçar, e o motorista de Bright já nos esperava ao lado do carro, com a porta aberta. Ele me colocou no banco do passageiro e depois apertou o cinto, me deixando aconchegado no lugar.

-Para a casa dele, Michael. -Ouvi as suas palavras e demorei um pouco para associar Michael com o motorista. Então aquele era seu nome.

Bright deu a volta no automóvel e depois entrou pela porta do lado. Meu corpo estava muito mole e acabei deixando minha cabeça cair em direção do seu ombro, o que acabou o deixando meio desconfortável, senti isso quando ele se remecheu um pouco no seu lugar e logo depois, hesitantemente, colocou a mão em meu ombro, passando o braço por trás da minha cabeça.

-Dirija.

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Quando acordei do meu sono pesado, senti as mãos de Bright passando pelo meu corpo, o que me deixou arrepiado, e muito.

-O que está fazendo? -Minha voz estava embriagada de bebida alcoólica, por isso saiu meio esquisita.

-Procurando suas chaves. -Ele me respondeu, sem parar de passar as mãos pelos bolsos da jaqueta que eu usava.

-Estão no bolso da minha calça. -Respondi com uma voz de sono, quase não saindo pela minha boca.

Bright colocou a mão no meu bolso esquerdo e começou a procurar pelas minhas chaves, mas acabou tocando os dedos em outra coisa, o que me fez rir pelo arrepio que senti naquela região, me fazendo apoiar mais meu corpo contra o dele.

-Não é nesse bolso. -Disse em meio aos risos.

-Isso é o álcool ou está animado por me ver. -Ele me provocou, apertando mais a minha cintura. Levantei minha cabeça devagar, até nossos olhos se encontrarem. Seus lábios estavam vermelhos e bem grandes a minha frente, não consegui me segurar.

Avancei em seus lábios e comecei um ósculo intenso, o mordendo um pouco durante o beijo. Ele parou de corresponder o beijo e me virou de costas para seu corpo, me colocando com força contra a parede.

Sua respiração quente e ofegante estava batendo na minha nuca. O beijo e o movimento brusco me fizeram despertar um pouco.

-Você não sabe o quanto estaria ferrado por isso. -A sua voz rouca bem no meu ouvido me fez dar um leve gemido, esfregando o meu corpo contra o dele, o provocando mais. Talvez fosse o amendoim, ou a cereja.

Sua mão começou a subir pela minha coxa, depois foi para minha barriga, até chegar em meu pescoço. Sua palma cobria quase que toda a extensão do meu pescoço. Um tempo depois senti ele começar a apertar um pouco, roçando um pouco seu queixo no meu ombro, como se admirase a minha feição de excitação.

You Call Me Daddy - BrightWin - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora