Fight!

Uma troca justa

Ooooi, como vão? Pessoal, me desculpem a demora em voltar, mas acontece que o Wattpad meio que limitou meu acesso e ficou falando que eu estava colocando a senha errada, e mesmo eu trocando a senha 154465286 vezes, não resolvia e eu achei que tinha perdido a conta D: só que agora, por um milagre, eu consegui \o/ então boa leitura ;D

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— Hum, ok, então acho que temos um acordo a fazer — umedeci os lábios. — Eu não conto sobre seu Espadilha, se você me ajudar a pegar meu celular.

— O quê? Está maluco?

— Não — dei de ombros. — É uma troca justa.

— Justa?

— Sim, justíssima! Se você me dedurar, eu serei obrigado a trabalhar muito aqui, mas em compensação, você também terá que trabalhar duro, e seu parceiro de jogo também, porque obviamente, você não joga sozinho. Então, você me ajuda a pegar meu celular, eu não queimo seu filme e todos ficamos felizes.

— Você não presta, Jungkook! Veio para o Templo Zhi, só para causar discórdia.

— Não, eu vim para que me ensinassem a dar valor para as coisas, e olha só, fazendo isso comigo, estarei dando valor à sua amizade.

— Que amizade? Eu não sou seu amigo, rapaz!

— Bem, você quem escolhe. Te dou até hoje, às onze da noite, na cozinha, quando você estiver voltando do seu joguinho particular — sorri ladino e me levantei do chão. — É pegar ou largar.

Taehyung me fuzilou com os olhos antes de dar as costas e seguir na direção da cachoeira, e eu obviamente sorri. Claro que ele iria aceitar os meus termos, até porquê, para ele, seria uma grande desonra se eu chegasse no ouvido do Byunghun e contasse que um de seus monitores preferidos, jogava cartas clandestinamente dentro do templo da paz. Seria um escândalo, até! Mas como eu sou gentil, preferi fazer essa proposta. Claro, eu não conto sobre a carta, e ele, como tem muitas regalias e acessos a lugares específicos, poderia muitíssimo bem me ajudar a pegar meu celular.

Eu me levantei do chão, bati as mãos sobre minhas roupas empoeiradas e decidi treinar um pouco sozinho. De início eu já queria que ali estivesse vazio, então, agora eu poderia muito bem aproveitar essa oportunidade e colocar em prática aquilo que eu já sabia.

-X-

Depois do jantar, nós ficamos "cultuando os deuses" como líder disse que faziam. Quando se fala em cultuar os deuses, eu penso em fazer um círculo e ficar fazendo rezas, e jogando comidas frescas na fogueira como forma de oferenda. Mas eu não podia estar mais errado que isso.

Segundo Yukhei, um amigo que eu fiz durante o dia, os chineses costumavam cultuar os deuses, disseminando a cultura e criando um ambiente agradável e feliz, para que isso atraísse a presença dos deuses. Eu achei uma grande bobagem pensar dessa forma, mas não iria julgar. A maneira que eles cultuavam era muito mais legal do que a que eu imaginei, e isso realmente fazia o ambiente ficar muito mais agradável.

As pessoas cantavam, dançavam e brincavam em volta da fogueira — literalmente. Todos sentavam em roda, e aí, começavam a tocar alguma coisa, chamando todos para a roda. Era até legal, mas eu não pude participar, porque primeiro: não estava muito afim de ficar pulando feito um maluco, de vestidinho e chinelinho e couro; segundo: Taehyung quase me assassinava com o olhar, e aquilo — pela primeira vez NA VIDA — me deixou sem graça e desconcertado; e terceiro: eu tive que ir para a cozinha preparar as coisas do café da manhã do dia seguinte.