41. Garras de Lobisomem

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-Esta bem? -Angel tocava no rosto de Nick, o analisando

-Sim... Que horas são?-o detetive resmungou e olhou ao redor

-Não importa, você não vai trabalhar hoje. Renard concorda que você tem de descansar, foram sete votos, até a Juliette votou

-E o meu voto?

-Grimm zumbi inconsciente não vota-sorriu e beijou a bochecha dele -Tente descansar, tenho de ir ver a Adalind e tentar recuperar a memória, de novo

-Conseguiu resolver? Achou um wesen que recupere memória?

-Na verdade, achei um lobisomem que consegue invadir a mente dos outros. Não sabemos se vai funcionar, mas pode recuperar ao menos um pouco

-É perigoso?

-Talvez um pouco doloroso, só talvez, mas enfim... Você tem de descansar, então fique aí-apontou e pegou o celular -Magic e Monroe te farão companhia

Nick ainda tentou reclamar e convencer a cupido, mas foi inútil. Depois de uns minutos ela avisou a Monroe que o Grimm acordou e foi junto de Chrysaor de volta para a outra cidade

Peter não costumava aceitar tão rápido a idéia de ajudar os outros, mas aquela situação parecia especial. Estaria mentindo se negasse a curiosidade que criou em relação as espécies que não conhecia, e cupidos? Seria idiota de não aceitar, além de que isso ajudaria Adalind

-Como fazemos? -Angel se sentou no sofá

-Você não pode lutar ou será mais difícil, não sei se sua perda de memória conta como resistência ou não -Peter deixou as garras crescerem e mostrou para a garota- Elas vão ser cravadas no seu pescoço, vou tentar acessar suas memórias, precisa se esforçar pra tentar lembrar de algo

-Tudo bem- concordou e o lobisomem foi para atrás do sofá

Adalind e Chrysaor observavam, ambos encostados contra a parede. A loira apertou o braço do cupido quando Peter cravou as garras contra a pele de Angel, fazendo a mesma fechar os olhos

....

Ela piscou, tentando ajustar os olhos à escuridão, analisou o lugar, aparentemente era algo como um beco

-Angel

Não se virou para ver quem a chamava, ainda procurava algo em sua frente, mas oque...? Seu olhar parou em algo caído no final do beco, onde uma mancha escura cercava o chão, sangue

-Angel -seu ombro foi puxado, a fazendo se virar e ver o amigo que já sabia que conhecia. Chrysaor olhou por cima do ombro dela e suspirou -Ah, droga, nossas suspeitas estavam certas, não era?

-Sim... -adentrou mais no beco, devagar até parar em frente ao corpo -Pobre criatura...-se abaixou e tocou devagar no rosto, vendo que era um homem jovem, um pouco de sangue manchava sua boca, onde se abrisse, Angel tinha certeza que encontraria caninos afiados que foram usados como defesa

-Não pode ser só coincidência, não é? -em resposta, a cupido elevou o braço e mostrou as veias escurecidas -Quem estaria fazendo isso? E principalmente porquê? Foram espécies diferentes, todas as vezes

-Pelo que sabemos, sim, mas não tem como termos certeza-a morena se levantou, desejando em silêncio que a alma do rapaz pudesse encontrar paz, então se virou-Mas vamos descobrir, agora é melhor sairmos daqui, agora -se aproximou do cupido

Damn Arrow- LostOnde histórias criam vida. Descubra agora