9. liana bennett

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Ele definitivamente tornou este dia inesquecível

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Ele definitivamente tornou este dia inesquecível.

Passava das onze quando Vinnie e eu decidimos que era a hora de ir, dado que precisávamos acordar cedo amanhã para mais um dia na universidade. Esta noite tinha sido a melhor de toda a minha vida, e este o melhor encontro.

- Noite aprovada? - Vinnie me perguntou, segurando a porta da lanchonete para que eu passasse primeiro. Assim que fiz ele me seguiu pela calçada da rua pouco movimentada. Hoje a lanchonete fechava mais tarde então ainda estava bastante cheio e animado lá dentro.

- Eu amei. Obrigada por fazer isso por mim, Vinnie. - Olhei na direção do rosto dele e sorri de canto.

Caminhamos até o carro dele estacionado um pouco distante da lanchonete do outro lado da rua. Assim que chegamos ele esticou o braço para destravar o carro e abrir a porta da parte de trás.

- Bom, eu ainda tenho uma última surpresa. - ele murmurou com o tronco enfiado lá dentro.

Recuei um pouco dando espaço para que ele saísse.

- Você não gastou dinheiro comigo não é? - perguntei.

- Não foi nada. - ele murmurou ainda com metade do corpo dentro do carro. De repente seu corpo recuou e tornou a ficar ereto outra vez. Havia um embrulho rosa nas suas mãos. Parecia que tinha uma caixa por dentro do lindo embrulho.

- Vinnie, não devia ter gastado mais dinheiro comigo. - Falei negando a cabeça. Eu me referia mais uma vez porque antes de sairmos lutamos um com o outro sobre pagar a conta. Ele lutou até que pagou tudo como queria desde o começo, e agora ele havia me comprado um presente.

- Besteira. - o canto superior da boca dele subiu em um sorriso sedutor. - Feliz aniversário, boneca. - desejou-me.

Ele estendeu o embrulho com uma das mãos e afastou a outra abrindo os braços nesse gesto. E eu sem conseguir conter a minha emoção antes mesmo de pegar o embrulho me atirei nos braços dele o abraçando com tudo que estava sentindo.

- Obrigada, Vinnie.

Agradeci, passando os braços ao redor do pescoço dele fechando os meus olhos e inspirando contra seu pescoço. O corpo dele surpreso e tenso relaxou, os seus braços passaram ao redor do meu corpo retribuindo o meu abraço com ainda mais vontade que a minha.

Me senti protegida nos seus braços e desejei que este momento durasse para sempre.

- Eu nunca vou esquecer o que fez por mim. - Sussurei, aninhada ao corpo forte e quente dele contra o meu. Pude sentir o queixo dele apoiando-se com carinho em uma pequena parte do meu ombro, e os seus braços fortes e firmes me cercando por completo mantendo todo o meu corpo contra o seu. Destruindo qualquer distância.

- Eu também. - escutei ele sussurrar, senti que ele tinha a intenção de que eu não escutasse então, eu não o respondi. Apenas sorri.

Ficamos mais alguns segundos nos braços um do outro, até que em uma grande sintonia começamos a recuar dos braços um do outro para poder se olhar. Vinnie tinha um sorriso sacana no rosto e me olhava com uma intensidade grande, e eu sabia que logo eu não estaria apenas nos seus braços e sim nos seus lábios com os meus.

- Aqui. Você tem que abrir. - Ele murmurou me estendendo o embrulho que amassou um pouco em meio ao nosso abraço. Peguei ele de suas mãos grandes e puxei a parte adesiva abrindo o embrulho, podia sentir a caixa.

A tirei de dentro e descobri que era uma caixa de acessório. Eu queria acreditar que não havia sido uma jóia porque eu não valia tanto e eu acreditava que ele não era doido a este ponto.

Vinnie pegou o embrulho vazio da minha mão para que eu pudesse abrir a caixa preta de tamanho médio. Com medo do que eu encontraria a puxei com extremo cuidado para cima, e o meu ar evaporou.

Porque independente do que tinha aqui dentro, me abalaria de qualquer jeito porque fazia muito tempo que eu não ganhava um presente de alguém sem ser a minha mãe e outros parentes como minha avó e meu avó.

Fazia muito tempo que um garoto se preocupava comigo ao ponto de querer fazer do meu aniversário uma data inesquecível e me dar um presente como última surpresa. Sendo sincera eu nunca tinha ganhado um presente de garoto algum, quem dirá um cara como Vinnie. E a questão não é o presente e sim a pessoa que pensou em me presentear com ele e a sua lembrança.

- Você não gostou? Porra eu sou péssimo nisso. - Escutei Vinnie resmungar e me dei conta de que estava encarando o presente calada.

Eu tinha amado o presente que acabei fascinada e imersa nos pensamentos.

- Não, eu amei Vinnie. - consegui colocar o que pensava para fora.

Dentro da caixa havia uma delicada corrente de ouro fino onde havia em uma pequena distância uma da outra cinco borboletas, que conforme a luz batia nelas a cor brilhava em grande destaque na noite escura.

- Eu amei. De verdade. É só que o meu aniversário começou horrível antes de você ir falar comigo e agora tudo isso...- Olhei para ele e sorri de canto. Ele fez o mesmo. Parecia orgulhoso e deveria mesmo ficar porque eu havia amado tudo, jamais esqueceria deste dia e de tudo o que fizemos e conversamos. Mesmo que futuramente tudo mudasse e ele acabasse sendo tudo o que todos insistem em dizer.

- Eu vi ela na loja, e achei a sua cara...delicada e linda. - Olhei nos olhos dele.

- Por que tanta motivação comigo, Vinnie? - perguntei fechando a caixinha, ele empurrou a porta do carona e se aproximou mais do meu corpo.

- Você ainda pergunta? - retrucou, ao mesmo segundo em que a sua mão passou pela minha cintura e o corpo dele se moveu contra o meu, me deixando entre o carro e ele.

Não tive tempo para retrucar o que ele havia me perguntado ao invés de me responder, porque como o esperado, os seus lábios estavam nos meus assim como o meu corpo estava no seu, sendo segurado por seus braços fortes nos quais eu deslizava a minha mão livre sentindo a sua pele quente contra a minha e a intensidade na qual ele estava me beijando.

Vinnie me beijava como se eu fosse a sua pessoa favorita deste mundo. Como se esperasse por este momento por muito, muito tempo. Vinnie me beijava como se eu fosse diferente de todas as outras, como se eu fosse a sua única. E eu quis acreditar no que estava sentindo. Eu quis acreditar que uma droga como ele, estava viciada em mim.

Eu quis acreditar que Vinnie tinha um coração batendo acelarado dentro do peito por minha causa. E não porque havia conseguido metade do que ele geralmente quer de uma garota. Eu quis acreditar que eu era a sua pessoa favorita em todo o mundo. Por isso me entreguei ao momento.

Agarrei os cabelos dele puxando-o ainda mais na minha direção. Parecia que ainda havia uma distância entre os nossos corpos e eu queria acabar com ela de uma vez. A respiração de Vinnie se tornou mais profunda e pesada, a minha começou a falhar conforme o nosso beijo em uma sincronia incrível ficava mais lento e se prolongava mais e mais.

E o meu aniversário tinha definitavemente ficado perfeito.

✔ 𝗕𝗔𝗗 𝗗𝗥𝗨𝗚 ✗ vinnie hacker Onde histórias criam vida. Descubra agora