02. caos com íris cor de avelã.

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Eu posso ser uma polaroid desbotada
Tentando ser algo que nunca fui

Se eu estivesse dançando nas mesas
Comprando rodadas até o amanhecer
Isso é selvagem o suficiente, selvagem o suficiente
Selvagem o suficiente para você?

Para o seu maior
Eu sou menor
Quebrando cada acorde que você toca
Eu sou vinho doce, mas
Você quer uísque
Eu só queria poder ser forte o suficiente

WILD ENOUGH | Elina

WILD ENOUGH | Elina

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Gwen, 19 anosAgosto, 2020

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Gwen, 19 anos
Agosto, 2020

Agora

O SILÊNCIO NA MESA ERA DESCONCERTANTE.

Não esperava que meu pai estivesse no humor para falar comigo — ele nunca estava aparentemente — mas esperava algum comentário motivador para o início do semestre. Com a mesma força que essa esperança energizou meu corpo ao acordar, ela foi pisoteada até meus ombros se tornarem murchos novamente.

Examinei a mesa do café da manhã enquanto meus lábios se franziam. Era um hábito a essa altura inconsciente de quando eu estava muito ocupada na minha própria cabeça ou, nesse caso, em um momento muito desconfortável. O cheiro de pão fresco e café, bacon e bolo de cenoura se mesclava ao aroma do jardim, que soprava timidamente pela abertura das janelas do tipo colonial que cercavam a parede do outro lado da mesa. Nossa nova casa não era tão exagerada quanto à antiga e eu gostava disso. Apesar de ser inegável para qualquer um que entrasse que temos uma boa vida, havia mais simplicidade e humildade e eu poderia dizer que meus pais a escolheram exatamente por isso.

A casa tinha um ar clássico por dentro, apesar de por fora ser do estilo neoclássico. A brancura das paredes externas contrastava com o verde do gramado e o tom escuro das portas e janelas. Meu quarto tinha uma visão indecisa do jardim, da rua e de parte da cidade. Era espaçoso e sutil, nada extravagante. Tinha-se algo que ninguém me veria reclamar era da minha família e obviamente, das minhas generosas condições. Eu não as negaria assim como não as ostentaria, porque honestamente, quem gostava de pessoas assim?

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