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Estou na cama de Noah, ele está ao meu lado sugando meu seio. Noah foi liberado do hospital um dia depois da confusão. Depois de nós nos resolvemos, ele ficou muito manhoso, não quer que eu saia de perto por nada

- Vamos jantar meu amor, você comeu muita pouca coisa no almoço - falei tirando meu seio de sua boca, e Noah soltou uns resmungos

- Si... - olhei para Noah, meu "bebê" apareceu - mama - apontou para meu seio

- Não meu amor, meu seio não tem leite - falei triste, mas Noah não estava entendendo o que eu falava

Puxei ele devagar, e coloquei sentado, peguei um casaco moletom dele e vesti nele, estava frio

- Temos que comer algumas coisa - fiz carinho no seu rosto - Porque saco vazio não para em pé - gargalhei e ele riu junto, sem entender qual foi a piada

Levei ele até a cozinha e percebi que tinha macarrão do almoço, então irei fazer uma sopa para ser mais fácil dele mastigar

- Vou fazer uma sopinha para você - dei um beijo na sua testa e ele me abraçou - Me solta Noah, eu preciso preparar sua janta - ele me apertou mais forte - Me solta neném, eu não vou sair daqui, ok?

Ele me olhou e andou até o banco se sentando alí, depois me soltou.

(...)

- A sopa tá pronta - falei, indo em direção a mesa com um prato grande de sopa, Noah não conseguiria comer aquilo tudo, então irei dividir com ele

Fiz carinho nas suas costas, parecia que estava dormindo com a cabeça apoiada na mesa, ele foi acordando lentamente

- Mãe, mãe - me abraçou apertado e eu abracei de volta

- Tá com fome amor? - perguntei feliz, mas o mesmo não respondeu

- Mamãe - falou em um suspiro

- Sua mãe tá aqui? - perguntei em um sussurro, e fiquei girando a cabeça para ver se encontrava alguém

- Mamãe do Noah - falou apontando para mim

- Não meu amor - falei abaixando sua mão - Eu não sou sua mamãe - dei um sorriso sem graça e abracei ele, me sentei ao seu lado - Vamos comer que essa barriguinha deve estar faminta

Noah me olhava com os olhos brilhantes, como se eu fosse a única coisa que existisse para ele agora, sorri e levei a colher com um pouco de sopa a sua boca

(...)

Nós estávamos se preparando para dormir, mas o telefone do Noah toca e eu fui atender

Ligação on

- Alô? - perguntei

- Oi Sina, Como você está? - perguntou e escutei um choro de fundo

- Eu tô bem, e Você? E o Lucca? - perguntei já sabendo de quem era aquele choro, Lucca

- Estamos bem, só quero perguntar se posso passar a tarde aí amanhã? - perguntou, Olhei para lado e Noah estava tentando abaixar minha blusa

- Claro - ajudei ele a abaixar minha blusa, Noah colocou a boca no meu seio e sugou lentamente - Então tá, até amanhã

- Tchau Sina, manda um beijo para o Noah, até amanhã

Ligação off

- Você é muito afobado garotinho, não posso nem conversar direito - falei fingindo estar brava, ele me olha e sorri achando que estava brincando com ele - Vamos dormir? - falei quando o mesmo bocejou

Arrumei ele na cama e me deitei ao seu lado, peguei a mamadeira, onde tinha seu leite com achocolatado e levei até sua boca, que sugou avidamente

- Você vai engasgar se não tomar devagar - falei fazendo carinho em seu cabelo e limpando os resquícios de leite que escapavam de sua boca

Fiquei admirando ele mamar. Lembrei da janta, ele me chamando de mamãe, será que tem problema?

Noah me entregou a mamadeira vazia e abaixou minha blusa, grudando a boca no meu seio

- Eu te amo - falei desligando a luz e me aconchegando nele

- Noah ama a Si

(...)

Eu e Noah acordamos tarde, resolvemos não ir trabalhar, Noah ainda está com atestado, o pior é que eu não consigo provas para denunciar aqueles filhos da puta

- Você quer almoçar o quê? - perguntei para Noah, que estava do meu lado trabalhando no computador

- Você pode escolher - me olhou e deu um selinho, dei um sorriso e peguei meu celular para pedir alguma coisa

- Vou pedir sushi - falei batendo palmas por lembrar

- Eu gosto de sushi - falou feliz

- Que bom - sorri para ele - então vou pedir isso mesmo, não se esquece que 15h sua prima vem para cá com o Lucca

- Ela não falou nada comigo - disse confuso

- Bia ligou ontem a noite para você - falei pedindo o lanche - Eu atendi, e ela me avisou que viria hoje durante a tarde

- Ok então - falou voltando a atenção para o computador

Pedi uma promoção que vinha 25 peças de sushi, Noah não come muito, então eu e ele vamos comer e ainda vai sobrar para mais tarde

(...)

- O sushi chegou - falei voltando da cozinha após atender o telefone - Vamos lá embaixo comigo?

- Claro Si - falou fofo e deixou o computador de lado

Fomos até a portaria e buscamos o sushi, antes de subir o porteiro nos chamou

- Senhor jacob - Jacob?

- Sim? - perguntou e me olhou vendo as confusões nos meus olhos

- Uma mulher e um homem vieram aqui e falaram que podiam subir, mas eu não deixei, você não autorizou ninguém a subir, além da senhora Sina

- Correto - Noah falou tenso - Continue com isso, ninguém pode subir além da Sina, caso eu queira que alguém suba, avisarei a você - ele estava falando tão formalmente

- Sim senhor

Fomos em direção ao elevador e olhei para Noah confuso

- Jacob? - perguntei com a testa franzida. As pessoas quase não chamam ele assim

- Meu nome - falou me olhando - Mas prefiro que me chame apenas de Noah, por favor

- Não gostem que te chamem de Jacob? - perguntei brincalhona e o vi negar - Por quê?

- Eles me chamavam assim quando brigavam e me batiam - falou com a voz embargada, eu tirei minha face brincalhona - E só me chamam de Jabob as pessoas que querem me tratar como superioridade, não gosto disso

- Oh meu amor - dei um abraço apertado, beijei seu pescoço - Desculpa por ter feito você lembrar disso

- Você não sabia amor - meu sorriso ficou enorme pela primeira vez dele ter me chamado de amor

- Amor - sorri mais ainda quando ele me deu um selinho

- Te amo... Mamãe - falou carinhoso, me dando um abraço e deitando a cabeça no meu ombro, sem me olhar

Mamãe...

𝙈𝙮 𝙗𝙖𝙗𝙮𝙗𝙤𝙮 ; Noart  ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora