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Eu e Noah estamos grudados um no outro, não escutamos nada desde que Regina saiu

- Mamãe - Noah tremia pelo frio que estava alí - Eu quero ir para casa - me olhou com um bico nos lábios - Me leva par-para casa - me abraçou apertado, senti um beijo dele no meu ombro - Por favor mamãe

Como estava presa, não conseguia retribuir o abraço, então fiz carinho com meu nariz em seu nariz

- Mamãe tá aqui - beijei sua bochecha - A gente vai conseguir sair daqui - encostei minha testa na dele e beijei seus lábios

- Eu quero fazer xixi - falou tímido e eu ri de leve

- Vai alí no cantinho amor - indiquei com a cabeça e ele me olhou receoso - Pode ir bebê - ele concordou e foi em direção ao cantinho do quarto

(...)

- Tá com fome amor? - perguntei e ele me olhou negando

- Você tá com fome amor? - perguntou tímido e eu neguei sorrindo

- Te amo - beijei sua testa

- De muitão? - perguntou fazendo carinho na minha orelha

- De muitão

(...)

Josh Beauchamp


Minha família sempre disse que sou uma pessoa extremamente calma em momentos perigosos ou até mesmo em momentos que outras pessoas enlouqueceriam

Eu consegui achar o telefone da Sina na rua, mas o de Noah, me levava para dentro daquela floresta imensa

Como não sou idiota de entrar sozinho, resolvi chamar a polícia, e eu acho que eles já devem estar chegando

Não toquei no carro, caso ele fosse estudado, minha digital ficaria grudada nele e óbvio que iriam desconfiar de mim, o que não é o caso

- Olá rapaz - vi o policial falar comigo após sair do carro

- Boa tarde - comprimentei os dois caras

- Então, você tem alguma suspeita? - perguntaram, já escrevendo coisas em um bloquinho

- Bom, eu tenho a localização dos celulares deles - falei entregando o de Sina para eles - Achei o da mulher alí do lado do carro - falei andando até lá e os policiais me seguiram - O de Noah está falando que está um pouco mais para o centro - mostrei no meu celular

- Você acha que eles foram sequestrados?

- Óbvio que foram - falei rápido - Eu estava falando com Sina no telefone, até que ela gritou e eu não ouvi mais nada - expliquei o que havia acontecido - E o GPS avisa que tem uma casa abandona por aqui perto - apontei para floresta - Talvez eles podem estar lá?

- Dereck - o cara falou com o outro - Traga as armas, nós vamos entrar - o Dereck assentiu e foi até o carro correndo - Jack - o policial falou e eu apenas concordei

O Homem voltou com as armas, e os dois se organizaram

- Vamos - falaram indo em direção a floresta

- Vamos - sussurrei e fui junto com eles

(...)

Chegamos em uma casa, onde o GPS havia nós levado

Parecia estar sendo usada, por estar em uma condição ruim, mas não péssima

- Bata na porta - Falaram para mim e eu concordei

Bati três vezes na porta e um homem alto abriu, depois de um tempo

- Boa tarde Senhor - os policiais falaram

- Boa tarde, vou chamar meu chefe - concordaram

Ele entrou e depois de um tempo Eraldo e Regina apareceram na porta

- Boa tarde senhores - Regina falou com aquela voz "sexy" dela

- Boa tarde Senhora e Senhor - falaram sérios - Recebemos várias denúncias dessa residência e viemos reviasá-la - eles são muito bons

- Não vai ser..., invasão de propriedade? - Eraldo fala com um tom de desespero na voz

- Sou o delegado Jack, prazer - falou - Tenho a permissão da justiça em entrar nessa residência sem a autorização de vocês - falou chegando perto - Então nos deixem entrar

Regina saiu de lá e Eraldo ficou encarando os policiais, até que ele me viu

- Josh - sorriu melancólico para mim - Como você está?

- Não troque de assunto, nos deixe entrar - Dereck falou sério

- Com todo prazer - se afastou para o lado deixando a gente entrar


Sina Deinert


Meu bebê estava quase dormindo até a porta ser aberta por Regina e seus brutamontes

- Coloquem as mordaças neles - falou e puxou Noah do meu colo, rapidamente colocando a mordaça na boca dele e na minha sem deixar a gente raciocinar - Parece que vieram salvar vocês

Eu tremia, aqueles dois brutamontes ficaram cada um do meu lado

Meu bebê chorava e eu não podia fazer nada, por conta da mordaça, o choro era abafado

- Cala a boca - Regina colocou o braço ao redor do pescoço de Noah e sacou uma arma apontando para cabeça dele

Tentei gritar mas não funcionava, aquilo era péssimo. Noah chorava silencioso olhando para mim

Desculpa

Já se passaram alguns minutos e não ouvimos nada. Um dos caras começou a apertar de leve meu seio. Só queria um dia de paz, sem nenhum assédio contra mim

Mais lágrimas caíram quando o mesmo começou a beijar meu pescoço

- Gostosa - falou e apertou meu seio, que vazou um pouco do leite

Noah chorava e soluçava abafado, tudo aquilo o assustava muito mais, por ser uma "criança"

- Cala a boca - Regina falou destravando a arma e Noah se assustou, tentando engolir o choro

O cara levantou quando escutamos passos vindo em direção a porta

- Abra - a voz de um homem soou e a porta foi aberta pelo miserável

Regina se mostrou poderosa com a arma apontada à cabeça de Noah

- Solte a arma - o policial falou calmo - Solte a arma

- Esse garoto merece morrer - ela riu com ódio - Sabe quantas vezes eu passei vergonha, ou fui demitida por ter um filho defeituoso como essse? - ela apertou mais o pescoço de Noah - Não? Muitas, MUITAS, e ele é um imprestável e merece a morte

- Largue o garoto - o outro policial falou - Vocês - apontou para os brutamontes - Solte-a

Um policial veio em nossa direção com uma arma e os dois homens trataram de me soltar rápido, quando me soltaram, corri em direção a Josh

- Josh - abracei ele apertado - Tira meu bebê de lá - chorei em seu ombro e Josh me apertou

- Calma - falou sussurrando - A gente vai conseguir

- Ela pode ir - Regina riu - Eu e Eraldo só queremos ele

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6/9

𝙈𝙮 𝙗𝙖𝙗𝙮𝙗𝙤𝙮 ; Noart  ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora