Quem realmente é Izuku Midoriya

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Izuku estava assustado, não sabia como o mesmo descobrirá de seu trauma sobre armas, isso estava estranho no ponto de vista de Izuku...

Izuku: Como sabe do meu trauma sobre armas? - Pergunta confuso

Katsuki: Olha vou ser direto - Fala olhando sério para Izuku - Nezo me contratou para ajudar você!

Izuku: C-Como? - Pergunta sem entender

Katsuki: Ele me falou sobre seu trauma sobre armas e que tinha mais alguma coisa que eu teria que descobrir sozinho - Fala calmo - E aparece que eu descobri e para te ajudar preciso que me conte tudo sobre você, dês da morte de sua mãe até o trauma de armas. Você confia em mim? - Pergunta duvidoso colocando sua mão em cima das mãos de Izuku

Izuku não confiava 100% em Katsuki, principalmente para contar um trauma seu. Izuku suspirou derrotado, retirando as mãos de Katsuki das suas e então se acomodando na cama e olha para Katsuki com um semblante triste...

Izuku: Minha mãe morreu quando eu tinha 10 anos, ela foi assassinada na minha frente por um homem de cabelos brancos. Eu não lembro do rosto só lembro que ele atirou nela bem no coração e ela caiu na frente no armário onde eu estava escondido. Depois ele foi embora e a polícia chegou encontrando eu e minha mãe. No dia seguinte eu fui para um orfanato e ninguém nunca quis me adotar. Todos falavam que eu era um inútil então me deram o apelido de Deku, mas eu nunca liguei o que as pessoas me chamavam. Quando eu fiz 18 anos fui embora do orfanato, procurei um emprego e consegui com a polícia graças ao Nezo, ele deixou eu ficar na casa dele até eu conseguir comprar uma para mim, depois de uns anos me tornei um polícial oficialmente. - Abaixa a cabeça - No dia 23 de janeiro de 2018 eu estava numa lanchonete quando um homem começou a brigar com uma mulher, aparentemente sua esposa, já que a mesma o chamava de amor. Ele pegou uma arma de dentro do casaco e apontou na direção dela e eu também peguei a minha para tentar assustar ele na intenção de que ele abaixa-se a arma, mas quando eu peguei a arma ele apontou a mesma para mim, eu atirei num ato de desespero. - encolhe as pernas as abraçando - E-Eu matei a mulher e levei um tiro no braço - Começa a chorar - Eu vi a cena da minha mãe morta no chão e eu era o meu pai, eu me senti um bosta, um merda. - Tenta limpar as lágrimas que insistiam em cair - depois disso eu me recusei a tocar em uma arma novamente, mesmo que fosse de brinquedo e o Nezo me colocou para um trabalho mais leve, sem armas e é claro meu salário diminuiu e tive que me mudar. Depois disso moro naquela prédio rabiscado e velho. - Olha para Katsuki - Agora sabe sobre mim.

Katsuki estava pensando em como se comunicar com Izuku, foi contratado para ajudar o mesmo, mas sem evidências sobre o homem será difícil de achar o assassino da mãe do mesmo...

Katsuki: Vamos achar o assassino de sua mãe e vou tentar ensinar você a atirar novamente. - Fala se levantando

Izuku: Não! - Fala quase gritando - I-Isso não!

Katsuki: Ok, tudo bem sem armas - Fala tentando acalmar Izuku que ficou tenso - você tem várias pistas de quem matou a sua mãe e isso é bom. - Fala olhando os papéis de Izuku que estavam colados nas paredes - Você descartou a ideia de ser seu pai? - Olha para uma folha que estava com a palavra "pai" com um risco vermelho em cima

Izuku: Sim, minha mãe disse que ele nos deixou quando eu nasci! - Fala se levantando da cama

Katsuki: Não descarte essa hipótese - Fala pegando uma caneta de Izuku e escrevendo pai na lista de suspeitos de Izuku - Não sabe o nome dele?

Izuku: Não, só lembro de "Hi", mais nada além disso! - Fala olhando para Katsuki que escrevia algo

Katsuki: Ok, temos pistas - Fala levantando três dedos - Um: o homem tinha cabelos brancos, dois: Pode ser seu pai e três: "Hi" que faz parte do nome dele. Precisamos de mais pistas

Izuku: Talvez câmeras de segurança do dia que minha mãe foi assassinada, é uma boa, não acha? - Pergunta confuso

Katsuki: Sim, é sim! - Fala colocando as mãos nos bolsos

Izuku: Então, o caso da mulher era mentira? - Pergunta confuso

Katsuki: Sim! - Fala indo em direção a porta - Irei sair para pegar algumas coisas, fique a vontade! - Sai do quarto

Izuku corre pegando seu celular e discando o número da delegacia, esperou alguns segundos e logo foi atendido por uma Uraraka...

Uraraka: Delegacia, como posso ajudar?

Izuku: É o Izuku Uraraka!

Uraraka: Izuuuuuuu - Fala animada -  como você tá? Não matou o senhor Bakugou, né? - Pergunta preocupada

Izuku: Não, eu quero falar com o Nezo. Ele está ai? - Pergunta confuso

Uraraka: Está sim, vou passar para ele! - Depois de passar o celular

Nezo: Izuku? Por que está ligando? - Pergunta confuso

Izuku: Para agradecer, você contratou o Katsuki para me ajudar com o caso da minha mãe!

Nezo: Então ele já contou? - Da um suspiro - Que coisa.

Izuku: Muito obrigado, eu não sei como agradecer!

Nezo: Não precisa agradecer, você sabe que te considero um neto, né?

Izuku: Sim, e o Toshinori me considera um filho.

Nezo: E Aizawa te considera um sobrinho! Hahahahaha

Izuku: Ok, eu já entendi. Quando vou ver eles novamente? - Pergunta curioso

Nezo: Em breve, mas por agora não. Tenho que ir, até jovem Midoriya!

Izuku: Até! - Desliga o telefone

Izuku deixa seu celular em cima da mesa e vai para o banheiro tomar um banho. Izuku retira sua roupa entrando no box, ligando o chuveiro e deixando a água morna cair sobre seu corpo magro com alguns músculos. Depois do banho o mesmo coloca uma roupa confortável e avisa Momo que iria sair, assim partindo para a cidade caminhando. Após chegar na cidade, Izuku estava mexendo no celular, colocando algumas coisas em ordem, quando alguém esbarra no ombro do fazendo Izuku deixar seu celular cair no chão...

Izuku: Me desculpe, senhor! - fala se desculpando - Está tudo bem? - Pergunta preocupado

Senhor: Sim, claro jovem! - Se abaixa e pega o celular de Izuku

Izuku pode ver pela tela do celular o reflexo do homem, o mesmo estava com um sorriso estranho nos lábios e tinha alguns fios brancos a mostra...

Senhor: Aqui está! - Diz entregando o celular para Izuku

Izuku: O-Obrigado! - Diz pegando o celular e acompanhando o senhor que saiu andando com o olhar - Não pode ser, devo estar ficando paranóico! - Diz balançando a cabeça e seguindo seu caminho meio receoso

O homem mais a frente virou num beco e seguiu até umas escadas presas no prédio e subiu na mesma, assim entrando pela janela num apartamento...

Senhor: Acha que encontrei você meu filho...seu papai está de volta! - Fala sorrindo divertido
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Vish, o que será que vai acontecer?

Até a próxima 🤗


The Millionaire Detective: New Case [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora