13 de Setembro

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Draco Malfoy
13 de Setembro
(9:45 a.m)

Com a grande reviravolta que tive na minha vida em tão pouco tempo, resolvi ficar por Londres. Voltei para a mansão Malfoy. Não estava contente por isso, mas era melhor do que viver com Potter.
Eu tinha sentimentos incompreensíveis por ele e agora com uma filha, que não sei da origem, nem de como pude me esquecer fica mais complicado.
Parecia que todo o indício de uma vida juntos que tivemos foi evaporado, exceto por Lis e nossa suposta casa em Hogsmade.
Neste momento tenho de ir para o ministério, ja que estou 100% envolvido no caso e ainda não temos dimensão da gravidade. Não sabemos sobre a natureza de nossa realidade aparentemente forçada, ou o paradeiro do principal suspeito. Nott.
O departamento de aurores como sempre estava um caos. Harry estava em seu escritório, com as persianas levantadas, então pude vê-lo discutindo com Quim. Observei o homem de esferas esmeraldas por um tempo, talvez mais do que gostaria, porque em certo momento seus olhos encontraram os meus e ele me chamou até a sala com um sinal com a mão.

- Sim? - Perguntei ao entrar na sala, com um Harry Potter irritado e o ministro tenso.

- Draco não querem nos deixar pegar nossa filha. - Seus olhos estreitaram um pouco ao ver minha reação. Não pode me culpar, a frase nossa filha ainda me soa estranho, não fazem nem 24h que descobri de sua existência.

- Porque ? - Perguntei realmente confuso, era de fato nossa filha... ok isso não é normal pra mim ainda.

- De acordo com a diretora não achamos a certidão, então ela não pode ficar conosco e só será liberada para fins investigativos que possam ajudar no caso.
- Harry falava com um deboche infantil, segurei-me para não rir. O moreno percebeu. - Não tem graça Draco.

- Eles estão certos. - Disse por fim, recebendo um olhar reprovador de Harry. - Ei não me olhe assim. Você sabe o tanto de homens que se aproveitam de meninas indefesas como a Lis? Ainda não temos como provar que ela de fato é nossa filha, então o melhor é não ficar conosco.

- Mas o cofre provou. Provou para você. - Estranhamente sua frase me feriu, sem ser intencionalmente reconheço, mas foi capaz de fazer meu coração se apertar.

- Não é oficial Harry. Foi um teste bobo. - O homem de olhos verdes pareceu se desanimar. - Vamos achar a certidão dela, não se preocupe.

- É que... ela tão pequena. - Ele disse cabisbaixo, sorrindo para suas mãos, mas com certeza com os pensamentos em Lis. - Queria ela comigo.

- Voce descobriu que tinha uma filha ontem, não está realmente com saudades né? Isso vai te prender a mim pra sempre... quero dizer, não precisamos casar, mas definitivamente vamos ter guarda compartilhada. - finalize forçando um sorriso de canto, mas Harry tinha a expressão fechada.

- Certo Malfoy. Se você diz. - Harry saiu da sala, levando consigo todo o oxigênio do local.

(12:53 a.m)

Um pouco depois de almoçarmos, no quartel de aurores, com um Harry Potter se isolando na sala e não falando absolutamente nada comigo, vi um figura familiar. Hermione entrava pelas portas apressadamente, sem se importar com os olhares de admiração que os aurores brutamontes laçavam para ela. Me pergunto se ela sabe como é atraente para alguns homens... mulheres também.

- Aí você está aqui ótimo. - Me disse assim que me viu, me abraçando fortemente.

- Tá me esmagando castanha. - Brinquei com ela que sorriu.

- Meu deus não imaginei a loucura que isso era. Agora o motivo para você e Harry entenderem aumentou drasticamente... - Foi interrompida por um Harry Potter surpreso.

Again - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora