Again - Drarry

20 - 24 de Setembro

Draco Malfoy

(23:05)

Estava ficando sem opções. Eu e meu filho viveríamos em um feitiço de ilusão pelo resto de nossas vidas? Ele não teria experiências normais e eu seria seu único pai e único amigo? Como isso poderia ser de alguma forma saudável? Bom, eu havia procurado por todos os cantos dessa casa. Absolutamente não tinha como haver nada escondido. Até comecei a ver uns programas trouxas que passavam naquele quadro estranho. Fiquei horas com o meu filho no colo, vendo trouxas fazerem coisas absolutamente sem sentindo. Por que você s submeteria a papel e ridículo em programas com plateia e um apresentador. Como se fosse um zoológico humano.

(NOTA: Oi, então, existiram zoológicos humanos na Europa durante o século XIX e XX, mas definitivamente não é esse tipo de atrocidade que estou falando. Foi penas uma comparação com a realidade bruxa e o que Draco estava vendo, afinal, os zoológicos humanos reais eram completamente desumanos e racistas, se não conhecem sobre, é bom pesquisar e saber sobre mais um dos milhares de crimes que a Europa cometeu com outros povos. Desculpe interromper a leitura, por favor continuem. Obrigada.)

Apertei um botão mágico e o teatro idiota passou para um muito mais interessante. Era basicamente um mistério e eu comecei a ficar entretido. Scorp já havia dormido a muito tempo, então foi ótimo encontrar algo que me tirasse dessa realidade. O espetáculo foi passando e cada vez ficava mais emocionante. Eles deveriam ter bruxos contratados, porque as vezes apareciam luzes e aconteciam coisa como uma casa pegar fogo, que com certeza eram obra de bruxos. Em uma cena específica, quando eles procuravam algo, começaram a bater nas tábuas do chão e realmente tinha um fundo falso. Nunca pensei nisso.

Neste momento, percebi que não tinha testado essa possibilidade. Por tanto, passei as últimas horas batendo em tábuas do chão, torcendo para que Scorp não acordasse. Enfim, ja estava nas escadas quando uma finalmente deu sinais de ser um fundo falso. Quando retirei o piso, encontrei um caderno. Comecei a folhear e percebi ser do meu pai. Lá estava tanta informação sobre a sua mente doentia que temi o que poderia encontrar. Respirei fundo e pensei por cerca de cinco minutos o que poderia fazer. Óbvio que eu precisava ler. Precisava dar um fim com isso tudo.

***

Harry Potter

21 de Setembro

(01:25)

Estávamos novamente novamente em Hogsmead. Ginny me chamou para conversar e falou da sua possível descoberta. Ela me disse ter passado o dia conversando com o Goyle sobre o sumiço de Draco e ele repetia o mesmo. Portanto, ela chamou a Luna. Ela me diss que Goyle sentiu-se culpado, já que frequentou o club de ajuda da Luna por um tempo e lá estava ele, deixando os rancores da guerra o consumir. Ele fez uma espécie de confissão para a Luna e disse novamente que Draco não tinha sido levado para lugar nenhum, ele jurava que Draco continuava na casa. Foi assim que Ginny começou a pensar sobre o assunto. Ela demorou um pouco para chegar em uma conclusão básica, mas genial. Goyle não era um bruxo brilhante, com certeza não conseguiria fazer feitiços muito complicados e levando em conta que todos os outros suspeitos estavam mortos, Ginny chegou à conclusão que Draco estava sob um feitiço de ilusão e provavelmente preso nos perímetros da sala.

Agora observávamos a casa, esperado algum sinal de que talvez houvesse um terceiro. Durante todo o tempo que permanecemos por lá, ninguém apareceu. Estava na hora de entrar novamente. Eu pedi a Dumbledore que dessa vez eu pudesse ver Draco novamente.

- Eu vou sozinho. Se eu não voltar em 10 minutos quero que entrem na casa, ok? - Os aurores assentiram.

Segui a trilha que levava para o casarão. Me lembrava de tantos acontecimentos por aqui. Era inacreditável que eu morasse aqui com a minha família, mas meu deus, como eu queria que fosse verdade. Tudo estava escuro e aparentemente como tínhamos deixado. Óbvio que sabia que se o feitiço de ilusão estivesse mesmo no local, tudo que Draco fez só apareceria quando fosse revelado.