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Preso

(Um pequeno aviso antes de começar, essa história tem na plataforma do Spirit, da minha conta pinneapple_todd, então decidi postar aqui também, espero que goste. Ah! Quem leu pelo Spirit sabe do que se trata. Boa leitura :3)

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Mais um dia ensolarado, as ruas já estavam movimentada com pessoas indo pra lá e pra cá sem parar, cotidiano normal.

Segunda feira, dia 24 de outubro às 11:30, Brasil estava dormindo tranquilamente na cama, era para o mesmo ter acordado às cinco horas atrás para poder ir trabalhar.

Começou a ser mexer pela cama então devagar abriu os olhos vendo um quarto todo cinza e sem janela.

Tentou se levantar mas não conseguiu sair da cama, olhou para suas mãos e viu que seu pulso tava algemado, ficou se mexendo desesperado tentando se soltar, mas é totalmente inútil, então decidiu gritar por ajuda.

- Ajuda!! Ooh alguém me ajuda!! - se mexia, seus pés também estavam algemados. - Por favor alguém me ajuda!! - gritou novamente, olhou pro lado e viu que alguém abria a porta.

- Guten tag Brasilien! - Brasil o olhava com olhos fixos tentando indentificar quem era, o alemão se aproximava da cama e se sentou na frente do brasileiro.

- Que-quem é você!? - Alemanha o olhou surpreso e deu um riso.

- Olha você não se lembra de mim? Eu te conheço desde quando era menor mas deixaremos isso para depois, abra a boca para comer. - Alemanha pegou a colher com mingau, e iria dar na boca do brasileiro.

- Por favor me solta. - Alemanha deu um riso.

- Aí você iria acabar escapando lied¹, vamos abre a boca. - Brasil não obedeceu, Alemanha pediu novamente. - Bra abre a boca.

- Qual seu nome? - perguntou olhando para o mesmo.

- Alemanha, mas pode me chamar de querido. - falava sorrindo.

- Então Alemanha... Eu não me lembro o que aconteceu ontem e nem como vim parar aqui mas eu tenho que ir embora, por favor me deixe ir! - pedia desesperado

- Você não pode ir embora, você mora aqui comigo, somos um casal feliz, você é meu e eu sou seu. - naquele momento Brasil pensava que fosse um pesadelo e que iria acordar a qualquer estante e se levantar pra ir trabalhar, mas aquilo não acabava. - Eu que trouxe aqui, e você vai ficar comigo né. - Brasil não disse nada apenas ouvia.

Alemanha deixou a colher no prato e segurou no queixo de brasileiro levantando a cabeça o olhando cada parte de seu rosto.

- Brasilien você é tão lindo, você é todo meu. - Alemanha aproximou seu rosto, lhe dando um beijo na testa do mesmo, se afastou olhando para o brasileiro. - Vamos você tem que comer. - Brasil não acreditava o que acontecia, estava preso num lugar estranho com uma pessoa estranha, Alemanha pegou a colher com mingau. - Se você não comer eu irei te forçar. - Alemanha já perdia a paciência, então o brasileiro obedeceu, comia o mingau devagar. - Isso bom garoto.

Depois de quase comer tudo Alemanha saiu do quarto e Brasil estava deitado pensando no que iria fazer pra sair dali.

- Eu tenho que ser obediente, então ele vai confiar em mim e me soltar. - sussurrou pra si mesmo, sua boca tava com gosto amargo, sentia sua garganta arder, virou por lado e vomitou, sujou um pouco a cama, seus olhos lacrimejava. - Po-por que eu? - suas lágrimas começaram a cair. - Droga, eu tenho que ser forte. - ouviu a maçaneta e virou vendo o alemão na porta.

- Oh Brasilien você vomitou. - Alemanha fecha a porta por trás.

- M-me desculpa. - Alemanha se aproximou.

- Se você for bonzinho eu deixo você tomar banho. - disse calmo.

- Eu faço tudo o que você mandar!

- Muito bem. - Alemanha pegou uma chave dentro do bolso da calça, e soltou as algemas do brasileiro, Brasil massageava o pulso que estava com marca dolorida.

Brasil levantou da cama e foi seguindo o alemão, Brasil observava cada parte do local, os dois chegaram no banheiro, Brasil entrou sem dizer nada e observava o banheiro.

Tirou as roupas devagar enquanto pensava.

-" Só tem uma janela pequena que nem dar pra eu passar, então se eu tentar gritar, ele pode fazer alguma coisa comigo, tenho que pensar direito, eu também nem sei se aqui tem pessoas por perto... " - suspirou, ligou o chuveiro e sentia a água morna em sua pele, por momento sentisse observado mas a porta tava fechada, pegou o sabonete e passava pelo corpo.

Alemanha estava do lado de fora esperando Brasil tomar banho, sentado encostado na parede estava sorrindo que a pessoa que tanto gosta tá em seu lado, agora iria fazer de tudo para manter o brasileiro consigo.

Brasil desligou o chuveiro, enrolou a toalha na cintura, se olhava para o espelho, tinha um pouco de olheiras, olhou pra pia e viu uma escova azul e a pasta, pegou e passou a pasta na escova, fazia o procedimento da higiene bocal.

Depois de terminar e tirar o excesso da boca, bateu na porta, Alemanha destrancou a porta e abriu, deu uma olhada rápida no corpo seminu do brasileiro.

- Minhas roup— o alemão entregou as vestimentas na mão do brasileiro. - O-obrigado

- Não precisa agradecer querido. - disse o alemão com o rosto desviado corado, Brasil fechou a porta, agora colocava as roupas que o alemão lhe deu, não estava sentindo bem e parecia que iria desabar, não podia fazer e tinha que aguentar tudo aquilo para poder viver.

Saiu do banheiro, seguia o alemão novamente, o silêncio reinava por todo local, os dois descia as escadas de onde saiu. Alemanha abriu a porta com a chave, e lá estava o quarto do começo desse pesadelo. Os dois entraram, Brasil se sentou na cama e Alemanha iria colocar as algemas novamente no brasileiro até se impedindo.

- Po-por favor, não me algema de novo eu fui obediente e não tentei nenhuma gracinha! - dizia quase implorando.

- Ja, mas só ser obediente não é suficiente para mim, eu quero algo s mais. - Alemanha sentia excitado lembrando do corpo do brasileiro, Brasil estava se arrependendo mentalmente, porém se levantou ficando de cara-a-cara com o alemão, os dois estavam com corpos colados, Brasil colocou as mãos no rosto do alemão e aproximou lhe dando um beijo rápido na boca de Alemanha.

- Eu espero que isso seja o suficiente. - sua fala saia trêmula.

- Heh você é bem apresado né, por isso que eu te amo, tudo bem! Não deixarei algemado mas se deixar eu fazer uma coisa. - o ambiente do quarto se transformava em um próprio inferno.

Brasil não disse nada, e estava assustado pensando na pior hipótese do que poderia acontecer.

Alemanha sorriu mostrando seus dentes pontiagudos, Brasil tentou se afastar mas Alemanha o segura com força, segurava o queixo do brasileiro violentamente.

- Ale-manha me solta! - o alemão se aproximou do pescoço do mesmo, cravou os dentes afiado no pescoço. - AaaAh! - gritou de dor, Alemanha afundou mais os dentes, o sangue de Brasil escorria sem para, a dor ficava mais forte.

Alemanha o largou, seus lábios estava vermelho por conta do sangue do sul-americano, Brasil pressionava o local dolorido enquanto gemia de dor.

- Essa marca é pra saber que você é só meu e da mais ninguém, agora descanse e depois eu venho tratar isso. - o europeu andava em direção a porta, abriu e trancou, Brasil ainda pressionando a ferida se deitou na cama, chorava e pedia que alguém o encontrasse e salvasse sua vida.

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Espero que tenham gostado pq tá meio beh, desculpa qualquer erro de ortografia!

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