My sin, my salvation - Destiel

Confuso

— Olá Dean – Castiel fala, enquanto sorri para o nada.

— Olá Dean?! Você está brincando comigo Castiel? – Dean rosna irritado.

— Eu sei que você está magoado...

— Eu estou é com raiva, você podia ter ao menos se despedido de mim ou do Sam. – Dean fala exasperado.

— Me desculpe, eu apenas achei que era o certo a se fazer no momento. – Castiel se explica.

— Foda-se o certo, você sumiu do mapa sem ao menos me dá um tchau ou adeus... Você...

— Eu gostaria de ter essa conversa pessoalmente.

— Você sabe onde eu moro. – Dean respondeu.

— Eu não gostaria de ir nessa cidade Dean, me lembra os pecados que cometi. – Falou sério.

— Ai que pena Castiel, desculpe. Mas você acha que vou sair daí da minha casa pra ir atrás da pessoa que me abandonou e nem sequer me disse o porque?

— Eu...

— Se você realmente quer conversar comigo, você que venha até a mim. Tenha uma boa tarde.

O telefone é desligado e Castiel suspira tristemente.

P.O.V Dean

Mas que porra eu não acredito que isso aconteceu, depois de um mês sem notícias ele reaparece do nada e ainda querendo que as coisas sejam do jeito dele.

Pego uma garrafa de cerveja que estava na mesinha do meu quarto e atiro contra a parede, totalmente frustrado.

— Dean, que porra é essa? – Sam aparece na porta do meu quarto.

— Nada Sammy. – Suspiro.

— Dean...

— Eu não quero conversar agora Sammy, por favor. – Praticamente imploro.

— Tudo bem, Dean. – Sam entende e me deixa sozinho.

Essa ligação foi pior do que ficar sem saber alguma notícia dele.

*****

P.O.V Castiel

Depois que Dean desliga na minha cara, eu fico pensando um pouco. Eu realmente não queria ter que pisar naquela cidade novamente, mas Dean tinha uma certa razão. Depois de pensar sozinho, resolvo ligar pro Gabriel e saber a opinião dele.

— Gabriel, você pode vir na minha casa agora? – Falo assim que ele responde “alô”.

— Hum, parece ser grave... Estou indo Cas. – Ele fala e desliga logo em seguida.

Ajeito algumas coisas na casa enquanto espero ele chegar, hoje é sexta e meu turno no trabalho já acabou. Ainda bem que não trabalho no fim de semana, termino de arrumar algumas coisas e escuto a campainha tocar.

— Olá Gabriel – O cumprimento.

— Oi Cassie – Diz animado.

— Entra e fique a vontade. – Falo e dou passagem.

— Eu sempre fico. – Sorri e já vai direto pro meu quarto.

É ele sempre fica a vontade mesmo.

— Queria conversar com você. – Digo nervoso e me sento na cama.

— Isso é óbvio Castiel. – Gabriel revira os olhos e ri.

— Certo, faz sentido. – Sorrio constrangido.