dezesseis

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O caminho para a casa dos Tomlinson foi agradável. Louis estava entre Liam Payne e Harry, o qual conversavam sobre a agenda do cantor para o próximo dia e ignoravam a existência de Louis. Ele ficou grato, apesar de tudo. Não sabia como puxar uma conversa com Payne quando o homem era tão bonito e parecia tão charmoso e ocupado com seu fone sem fio e um tablet na mão, dialogando com Harry em sua perfeita dicção.

— Vou estar aqui embaixo este tempo todo. Deixem-me saber se houver algum problema — avisou Payne, largando seu tablet por um segundo, quando o carro parou. Ele encarou Louis e Harry. — Boa sorte para vocês. De verdade.

Louis viu o braço de Harry se esticar ao seu lado e observou-o apertar a mão de Liam, que o retribuiu no mesmo instante, com um sorriso encorajador nos lábios. Lembrou-se instantaneamente de Zayn, e como queria que o amigo estivesse consigo naquele momento.

Os dois saíram do carro a uma pequena distância um do outro. Ao chegarem na porta do prédio, Louis pegou o molho de chaves no bolso e a abriu, sendo ensurdecido pelo barulho que ela fazia. Antes mesmo que pudesse fechá-la, Sra. Brown saiu de seu apartamento. Louis apertou as alças de sua mochila firmemente.

— Louis, querido, o que faz... — ela parou por um instante, desviando seu olhar de Louis para o homem alto atrás de si. — Carteiro?

Harry saiu de trás do mais novo, com os braços entrelaçados atrás de seu corpo.

— Sou Harry Styles, senhora. É um prazer.

Sra. Brown encarou-o dos pés à cabeça, curiosa. Então, chegando ao topo de seu corpo, ela arregalou os olhos, como se lembrasse de algo muito importante, e deu um sorriso.

— Você é o cantor! — Harry se permitiu sorrir, assentindo. Como se tivesse toda a intimidade do mundo, pegou a mão da velha mulher e beijou-a. Quando afastou-se, Sra. Brown analisou ele novamente.— Espera um pouco...

— Yeah, eu menti para a senhora, sinto muito, mas posso explicar... — Louis imediatamente começou a dizer, com o coração um pouco acelerado, antes que ela falasse qualquer outra coisa. Sua mochila em suas costas parecia duas vezes mais pesada devido a culpa.

— Não, não — sra. Brown interrompeu. — Não quero saber sobre isso. — Louis franziu o cenho, confuso. Harry olhou para ele, igualmente confuso. — Então eu estava certa. Era sobre isso.

A fala da mulher foi o suficiente para Louis chegar mais perto dela, com o cenho ainda mais franzido que antes. Do que ela estava falando, afinal?

Sra. Brown tinha um sorriso calmo e maternal no rosto, do tipo que acalmaria qualquer criança com medo. Louis, pela primeira vez, não a viu como uma potencial ameaça. 

— Desculpe?

— Você gosta deste rapaz, querido — ela começou, simplesmente. — Eu te escuto falar sobre ele sempre, não sou uma boba, e quando você fugiu, eu pesquisei sobre ele no Google — deu uma risadinha e olhou para cima, parecendo lembrar de algo engraçado. — Ontem, eu soube ser ele quando apareceu novamente em meu Facebook. Sabe a Sarah, neta da sra. Calder? Ela também é fã! Compartilhou ontem mesmo sobre ele — divagou, dando uma pequena risada. — De qualquer forma, não poderia esquecer esse bonito rosto — Sra. Brown, então se atreveu a se aproximar mais de Harry e tocar seu rosto, num breve carinho. O maior não se esquivou, apenas sorriu novamente. Quando a senhora se afastou, prosseguiu sua fala

"Eu aceitei a sua história, pois ela foi realmente boa e, a julgar pelo tempo que você passou bolando-a, sei que valia a pena. Além disso, não é todo dia que nos encontramos com um ídolo. Mark é um pouco rígido com você às vezes. Tenho um carinho grande por ele, mas tenho por você também. Se me dissesse que este homem viria te visitar, teria te ajudado. Também já cometi loucuras na adolescência, querido, seria bom poder reviver alguma adrenalina."

a arte de amar harry styles // larryOnde histórias criam vida. Descubra agora