a arte de amar harry styles // larry

dezenove

ULTIMO CAPÍTULO!! BOA LEITURA

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— As pessoas estão olhando.

— Que olhem. Somos dois caras bonitos. Devem olhar detalhadamente — rebateu Harry, com sua boca tão colada à orelha de Louis que o fez se arrepiar. 

Acontece que aquela era a primeira vez que Harry Styles pisava no campus da Universidade de Cambridge ao lado de seu namorado (muito bem assumido, obrigado), Louis Tomlinson, num casual passeio. Harry, que amava ter atenção sob si, amou ainda mais ver o quanto de atenção chamava com Louis, e sabia que seu namorado estava estonteante naquele seu grosso casaco bege xadrez, o qual Styles havia usado diversas vezes publicamente. 

É, ele, de fato, amava aquilo. Mas amava ainda mais Louis, seu doce Louis Tomlinson, com a ponta do nariz avermelhada e gélida por conta da temperatura que cada vez caía mais no Reino Unido, indicativo de que o inverno estava prestes a tomar seu lugar. Louis, o qual ele, miseravelmente, viu apenas dez vezes ao longo dos meses que se passaram após sua fuga de casa, e que, dolorosamente, ficaria um tempo a mais sem ver graças às provas finais do namorado e a divulgação de seu novo álbum, intitulado Fine Line, que seria lançado no começo do mês seguinte.

Harry facilmente largaria tudo para ficar debaixo das cobertas com Louis até o inverno passar. Talvez eles pudessem fazer um forte de cobertores e estocar comida. 

Por isso Styles estava ali, cercado de jovens os secando absurdamente conforme eles caminhavam tranquilamente pelo campus até chegarem ao alojamento de Louis. Era a última sexta-feira de novembro, dia 26, e Harry sabia que não teria descanso nas semanas seguintes, talvez nos próximos dois anos seguintes. Desta forma, resolvera passar um último fim de semana completo com seu garoto favorito antes de todo o caos de sua vida começar.

— Não vou pegar muitas coisas — avisou Louis, quando tentava abrir a porta de seu dormitório em meio aos beijos e mãos inquietas de Harry.

— Você não vai usar uma peça de roupa, mesmo. 

Louis corou.

E, bem, havia esta parte, considerada a principal: seria a primeira vez deles, após, para Harry, torturantes meses com apenas dedos, masturbações e sexo oral. Styles queria ir devagar, e sabia que Louis precisava disto. O rapaz ainda era tímido junto dele, por mais que, cada vez mais em suas intimidades, parecessem mais confortáveis. Styles queria que fosse especial e memorável, de uma forma positiva, para ele. E sentia que seria naquele dia.

— Mas vamos jantar hoje a noite. Ou você quer que um restaurante inteiro me veja nu? — Louis se obrigou a dizer, tentando disfarçar seu rosto vermelho. 

Talvez ele nunca se acostumasse.

— A roupa que eu quero que você use já está perfeitamente passada  e pendurada no quarto do hotel. Fora ela, você pode passar os próximos dois dias totalmente nu — murmurou Harry, se empurrando junto a Louis para a cama debaixo da beliche do dormitório. Ele só não contava com a cama ser baixa demais e, ao se inclinar para deitar na beliche junto de Louis, bater fortemente com a cabeça na madeira da cama de cima. — Ai, merda — resmungou, sentindo imediatamente o topo se sua cabeça latejar. 

Louis não se segurou e explodiu em uma gargalhada alta. 

— Um castigo — disse, entre risos, ainda ouvindo Harry resmungar de dor.

— Eu sabia que iria para o inferno, de qualquer forma — deu de ombros. 

Sua cabeça ainda latejava, mas ele ignorou completamente a sensação e se inclinou para frente, de modo a tocar os lábios de seu namorado, já completamente deitado no colchão pequeno.