|Capítulo 5

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Após o ocorrido pouco antes do almoço com o Trevor, e devo dizer que o rapaz foi rápido em disfarçar o olhar, ficando ainda mais envergonhado quando viu que eu estava o observando discretamente, seguimos todos para a sala de jantar

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Após o ocorrido pouco antes do almoço com o Trevor, e devo dizer que o rapaz foi rápido em disfarçar o olhar, ficando ainda mais envergonhado quando viu que eu estava o observando discretamente, seguimos todos para a sala de jantar.

Candy explicou que Bran ficou de passar aqui pouco antes da meia noite, para nos desejar feliz natal, já que foram irão cear junto com a família da esposa, que mora no entro da cidade.

Sim, o nosso Bran casou-se há dois anos e trabalha comigo na Collins Construtora, como engenheiro e eu como arquiteto, ele e a esposa estão à espera de uma linda garotinha, a tão esperada Eva. No dia em que Virginia, sua esposa, e ele nos entregaram o convite para sermos padrinhos de sua filha, realmente nos emocionamos, principalmente eu que vi esse garoto crescer e hoje ele é um homem de família, com toda certeza será um pai muito melhor.

Almoçamos em meio a muitas risadas e piadas idiotas, que só acontecem quando Pierre, Theo e eu nos reunimos.

(...)

— Querido, poderia pegar o sal para mim, por favor? – Valen pede, enquanto mexe a panela, Candy corta as verduras e Agatha descasca as verduras e Breen prepara alguma salada.

Levanto-me da cadeira onde jogamos uma partida de xadrez e deixo que Trevor assuma o comando em meu lugar, já que o meu próprio filho me trocou pelo padrinho.

Ingrato.

Pego o sal e entrego a ela, coloco a ponta do seu rabo de cavalo para o lado e deposito um beijo em seu ombro, por cima do seu cardigã azul.

— Em que mais posso lhe ser útil, minha rosa?

— Agora não é hora de namorar, cherry. – Agatha alerta.

Nos fazendo rir.

— Não seja amarga, A gata. – Ela revira os olhos diante da minha brincadeira já tão conhecida com o seu nome.

— Querido, venha cá. Vamos namorar também. – Ela chama o marido.

— Só se for agora, meu bem. – Theo levanta-se da cadeira animado.

Ele gosta da discórdia.

O que não é nenhuma surpresa.

— Podem ir parando. Ainda temos algumas coisas para terminarmos. Depois todos poderemos namorar. Agora, foco no que estamos fazendo. – Só a Candy para desfazer essa algazarra, por que Valen e eu que somos os anfitriões, já estamos rindo horrores

— Vou cobrar depois, meu bombom. – Pierre avisa de onde está, nos fazendo rir ainda mais, pois o marido acaba de deixá-la corada e envergonhada.

Pierre nunca perdeu o jeito espontâneo de falar, bagunçar, zoar, encher a paciência da esposa.

Tem hábitos que não mudam.

Deixo o xadrez para ajudar as mulheres no que ainda faltava para que todas pudessem descansar um pouco e começarem a se preparar para logo mais à noite.

Deixamos o frango e o peru assando, e as outras comidas estavam devidamente cobertas sobre a ilha.

— Baby, esquecemos de comprar as bebidas. Não temos refrigerante, nem suco! E agora?

— Fiquem calmos, é só pegarmos no Wolves. Esqueceu que estão falando com o dono e proprietário de um estabelecimento? – Theo vem até nós e tira algumas chaves do bolso. — A essa hora já está fechado, essa chave aqui abre a porta principal, não tem erro.

Ele me entrega as chaves e sobe para o andar de cima.

Encontro Chris, Elena e Trevor jogando vídeo game na sala e sorrio comigo mesmo.

De soslaio vejo Valen balançar a cabeça, também sorrindo.

Ela entendeu o recado.

— Crianças, o papai está muito ocupado e preciso que vocês me façam um favor.

— O que pai? – Chris apenas ergue um dos lados do fone, enquanto Elena vem até onde estamos e nos encara com seus olhos negros e inquisidores.

— Do que precisam, papai?

— Acha que pode ir ao Wolves buscar alguns refrigerantes e sucos, para o papai?

Ela ri baixinho.

— Claro que posso, pai. Vou fazer dezoito anos. Vocês me deram um carro de presente e ainda pergunta se posso ir? – Pergunta ironicamente. Me fazendo abrir um pequeno sorriso, como o dela.

Observo para o ponto de cabelos negros logo atrás dela, que ouve a conversa com mais atenção do que deveria, enquanto finge jogar.

— Não quero que vá sozinha. – Digo um pouco mais alto e sie que ele entendeu o recado.

— Pode ficar tranquilo, tio. Eu faço companhia para a Ellie. – Trevor se levanta, e pausa o jogo, sobre os protestos do meu distraído filho.

— Espera, você e a Ellie irão sozinhos ao Wolves? – Chris indaga.

Isso, meu garoto.

— Nem pensando. Eu irei junto com vocês. – Reclama, colocando os fones e o controle sobre a mesinha de centro.

— Não é como se eu precisasse de escolta ou uma cavalaria para me escoltar, sabe?

— Você é minha irmãzinha, mas nem morto deixo você ir sozinha, ou acompanhada de um garoto, sem a minha presença. – Reclama o gêmeo ciumento.

Valen e eu nos entreolhamos, como era de se esperar, Chris dará trabalho para a irmã, no quesito arrumar um namorado e confesso que estou adorando ter que dividir a obrigação de ciumento com ele.

— Eu dirijo e vocês dois pegam as bebidas. Já que querem tanto ir. – Ellie joga os cabelos castanhos para trás e caminha até o aparador perto a porta da entrada, pega as chaves do carro e a bolsa e olha para trás. — Vão ficar parados aí, ou vão vir comigo?

Os dois a seguem sem dizer nada, acho que a minha pequena fera está crescendo. 

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Muitos beijos de luz ❤
FELIZ ANO NOVO MEUS AMORES 🥂🙌❤

O Natal da Fera [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora