☘️ Capítulo 6🍀

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Lana

Enfim a tão esperada quarta feira havia chegado. E com ela a expectativa do encontro, bem era um encontro não era? Depois da ligação que tomei partida, tivemos breves conversas pelo aplicativo. Não me sentia avontade em fazer perguntas e ter a possibilidade de ficar na espera, minha curiosidade não permitia não ter sua resposta muito menos suas reações.

Já eram 10h00 e eu aguardava na frente do museu de arqueologia. Ela não havia chegado, talvez fosse a décima fez em um intervalo de 15 minutos que conferia a hora no relógio de pulso. Ela não vai me dá um bolo, estou adiantada. Repetia esse rito para me aquietar.

10h25 e nada. Foi quando levei um baita susto.

"Oi. Tudo bem?" _Disse ela ao se aproximar. Foi tão silenciosa que não havia nem percebido de qual direção tinha vindo.

"Ah! Oi, estou bem, tirando o susto que acabei de ter."

"Desculpa, não foi minha intenção. Bem me pareceu bastante distraída olhando o relógio." _ Apontou para o objetivo.

"Talvez um pouco" _Respondi.

"Não estou atrasada, estou?"_ Disse com um largo sorriso.

"Por cinco minutos não" _  Falei sem deixar de retribuir o gesto.

"Me desculpe novamente, eu costumo ser pontual, porém o trânsito não facilitou. Bom começo de encontro, eu já me desculpei duas vezes em pouco tempo."

Foi só ela fechar a boca para se dá conta do que disse "encontro". Não foi constrangedor, pelo contrário ela teve a mesma expressão de contentamento que eu.

"Para pessoas que iniciaram em pé de guerra isso é um ótimo avanço. E considere-se desculpada." _ Ri da minha própria brincadeira. O melhor foi que ela me acompanhou.

"Podemos ir?" _Perguntou cordialmente.

"Sim, vamos." _Segui na frente.

☘️🍀☘️

Não havia muito tempo em que andávamos pelas galerias do museu observando tanto os fósseis como objetivos antigos e estruturas exuberantes em exposição. Mas o silêncio me incomodava. Certo, dávamos nossas opiniões a respeito do víamos, mas minha cabeça estava a mil por hora formulando inúmeras perguntas, não iria demorar muito até começar. Droga eu não sei se o museu foi o lugar certo para se escolher.

Percebendo minha inquietude ou como se tivesse lido minha mente turbulenta. Ela se pronunciou.

"Vá em frente, pergunte. Você já tá há algum tempo olhando para mim com um ar de quem tem curiosidade."

Por Deus! Que bom que você notou!

"Por acaso tem o dom da clarividência?" _Falei em tom humorado.

"Não ou talvez tenha, nunca se sabe." _ Disse sem conter a risada.

"Ok, a quanto tempo você vive aqui?"

"Faz cinco anos, vai fazer seis na verdade. A idade do pequeno B."

"Ah o garotinho que você mencionou no almoço. Como ele está a propósito?"

Minha SorteOnde histórias criam vida. Descubra agora