Hoje, eu declaro a minha aposentadoria como escritora.
Um dia, escrever foi minha paixão. Quando eu era mais nova, minha mente era confusa, imatura, e eu colocava tudo isso nas histórias. Mas eu cresci. E este ano, eu conheci o amor da minha vida — a minha alma gêmea.
Sou verdadeiramente feliz ao lado dele. Hoje em dia, vejo que essa geração anda perdida, se apaixonando por aparências e esquecendo o valor do caráter. Eu, ao contrário, me apaixonei por ele antes mesmo de um beijo. Me apaixonei pelas palavras, pelas conversas, por cada letra do nome dele.
E hoje, ouvi algo que me fez refletir.
Uma moça disse: “Não é porque sou casada que vou deixar de salivar por um personagem que não existe.”
Se você concorda com isso, sinto muito em dizer: você está sendo tola.
Esse personagem não existe — e nunca vai existir. Enquanto você desperdiça sentimentos em algo irreal, a pessoa que te escolheu de verdade está ali, do seu lado, esperando ser olhada com o mesmo amor.
Eu gostava de escrever romances puros, histórias doces, sem nada de vulgar. Mas hoje, eu não preciso mais disso. Não quero e não sentirei falta.
Se estou encerrando esse capítulo da minha vida, é para provar que ainda existem mulheres que sabem amar de verdade!
— Mulheres que são fiéis, intensas e que valorizam o amor real acima de qualquer fantasia!!!!!
Hoje eu me despeço da escrita e dessa conta. Não com tristeza, mas com alívio.
Porque eu me sinto satisfeita sabendo quem eu realmente sou.
Adeus.