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Eu não usei um terço da minha força naquele garoto, para fazê-lo cair no chão daquela forma, como se o houvesse agredido

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Eu não usei um terço da minha força naquele garoto, para fazê-lo cair no chão daquela forma, como se o houvesse agredido. Quando o vi na recepção fui preenchido pela raiva ao perceber que ele havia quebrado nosso acordo. Por isso não pensei nas consequências quando segurei seu braço.

— Papai? — Ergui minha cabeça em direção ao meu filho. — Tudo bem? Você parece longe?

— Preocupado com você, Stefano. — Respondi ríspido deixando evidente o quando suas atitudes eram inconsequentes e imaturas.

— Eu já expliquei. Foi apenas uma brincadeira.

— Uma brincadeira? Vocês iriam estuprar uma pessoa.

— Isso não é verdade. Não a forçamos a vir com a gente. — Respondeu encarando meus olhos, isso me deixava mais furioso, pois meu filho mentia na cara dura.

Além disso, Stefano não tinha dimensão nenhuma da situação, pois não havia descoberto que na verdade não era uma garota e sim um rapaz.

— NÃO FAZ DIFERENÇA PORRA, ELA ESTAVA DESMAIADA, BÊBADA OU DROGADA, EU NÃO SEI, MAS NÃO TINHA CONDIÇÕES DE DECIDIR. — Explodi o fazendo se assustar. — NÃO CRIEI UM IMBECIL, STEFANO. PENSA FILHO, PENSA ANTES DE AGIR. — Não iria confidenciar a identidade verdadeira do rapaz, caso fizesse traria problemas para a empresa, pois o imbecil do meu filho seria capaz de cometer mais burradas. Stefano não era gay, então, não levaria bem a notícia que havia levado um garoto pra casa.

— Desculpa pai, não precisa disso tudo. Não farei mais isso. — Pediu gentilmente. — Quando tempo ficará no Brasil? — Mudou de assunto.

— Esperarei somente a mudança do setor dos Recursos Humanos.

— Se tudo ocorrer bem, na próxima semana estará tudo resolvido. Preciso sair pai, podemos almoçar juntos? — Veio até a mim beijando meu rosto.

— Claro, meu filho.

Assim que Stefano saiu, Adalberto entrou. Precisava conversar, realmente, com essa pessoa que estava testando meu limite de paciência.

— Qual a explicação lógica para me deixar plantado? — Perguntei. No dia anterior quando tentei chamá-lo para vir me buscar, foi bem explícito ao me dizer que naquele momento não podia.

— Fui deixar o Lewis em casa, estava chovendo. — Adalberto falou com tanta confiança que por segundos me perguntei quem era o patrão.

— Lewis? Quem diabos é Lewis?

— Não se finja de imbecil, Lourenzo. É o garoto que você expulsou da sua casa e depois obrigou a assinar aquele maldito contrato.

— Está brincando com minha cara? — Tentava manter minhas palavras contidas para não esbravejar meu descontentamento com aquela conversa.

— Não tenho mais idade para isso.

— Você me deixou plantado nessa empresa por causa de um maldito prostituto?

ROSA PARA MENINOS, E DAÍ? DEGUSTAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora