Ascenção Dracken

Capítulo 8

Albus Dumbledore estava muito preocupado. Muito, muito preocupado enquanto observava Harry entrar no Salão Principal com um Sonserino do sexto ano chamado Blaise Zabini. Ele observou enquanto Harry se dirigia para a mesa da Grifinória, apenas para ser puxado à força para a mesa da Sonserina.

A gota d'água, entretanto, foi o duro golpe na nuca que o Herdeiro Zabini administrou. Ele não toleraria que Harry fosse abusado bem debaixo de seu próprio nariz. Ele teria que acabar com esse relacionamento abusivo, se de fato era o que acabou sendo.

Ele se levantou de seu lugar na mesa principal e foi até a mesa da Sonserina. Ele colocou uma mão enrugada e enrugada no ombro de Harry e foi recebido com um suspiro de surpresa de seu aluno favorito e um rosnado baixo do jovem Herdeiro Zabini, que estava abrindo um buraco em sua cabeça.

"Por favor, retire sua mão da pessoa de Harry." Blaise ordenou-lhe o mais educadamente que foi capaz de fazer com os dentes cerrados e os punhos cerrados.

"Eu queria saber se posso falar com você, Harry." Albus se dirigiu ao jovem grifinório, seus olhos brilhando. "Sinto muita falta de nossas conversas à tarde durante o chá e como hoje é um sábado, esperava que você me desse o prazer de acompanhar um velho durante o dia."

"Claro, professor." Harry respondeu educadamente com aquele lindo sorriso que lembrava tanto a Alvo de uma jovem Lílian Evans.

"Ah, Harry, meu garoto, você mima demais esse velho."

Harry riu docemente enquanto se levantava, pronto para acompanhar seu diretor. Blaise, entretanto, tinha outros planos enquanto se colocava entre Harry e seu diretor.

"Eu ia passar o dia com Harry." Ele sibilou, nem mesmo fingindo ser mais respeitoso.

"Blaise! Pare com isso." Harry repreendeu.

A mão de Blaise disparou para agarrar a nuca de Harry, suas garras se cravando, escondidas com segurança pelos cabelos de Harry.

"Eu sugiro, senhor Zabini, que deixe Harry ir neste instante e venha comigo ao meu escritório." Albus trovejou.

"Eu sugiro que você fique fora de coisas que não lhe dizem respeito!"

"Senhor Zabini." Uma voz sedosa interrompeu. "Eu espero que você siga o pedido do diretor, eu odiaria ver um membro da minha própria casa em detenção e acredite em mim, faria disso uma experiência extremamente ... torturante ."

Harry olhou dentro daqueles olhos negros profundos e estremeceu. Snape sabia. Ele sabia exatamente o que ele e Blaise eram e não parecia feliz com Blaise.

"Severus, talvez você possa nos acompanhar ao meu escritório. Essa discussão deve ser mantida longe dos olhinhos e ouvidos curiosos."

Snape acenou com a cabeça e com uma força que Harry nunca teria acreditado do homem magro, ele tirou a mão de Blaise de seu pescoço e guiou Blaise para fora do Salão, Harry e Dumbledore seguindo mais calmamente.

A viagem foi silenciosa, mas Harry não pôde evitar esfregar o pescoço para aliviar a dor que sentia. Ele não percebeu que a visão aguçada de Dumbledore captou a ação inconsciente.

Uma vez dentro do escritório, Dumbledore sentou-se atrás de sua mesa e gesticulou para que Harry se sentasse na cadeira o mais distante de Blaise, que havia sido forçado a sentar na cadeira à direita por Snape.

"Agora, algum de vocês, meninos, gostaria de um pouco de chá? Sempre achei muito relaxante."

Snape e Blaise balançaram a cabeça em silêncio, mas Harry sorriu e acenou com a cabeça. Dumbledore sabia que Harry nunca resistiria a uma xícara de chá de mel.