Ascenção Dracken

Capítulo 62

Harry piscou abrindo os olhos e murmurou tristemente ao sol forte que queimava seus olhos. Ele respirou fundo e depois soltou novamente em uma rajada de ar. Ele se sentia bem, seu corpo não estava doendo, seus ossos pareciam fortes e íntegros novamente, ele podia mover seu braço e sua perna sem dor e suas costas pareciam perfeitamente bem e normais.

Olhando ao seu redor parecia ser o dia seguinte ao jogo, provando o quão instável o tempo estava, que a luz do sol brilhante aparecia pelas janelas onde ontem havia chovido muito forte.

Ele cheirou flores e virou a cabeça para o lado para olhar com curiosidade a variedade de plantas coloridas e flores que ocupavam a pequena mesa ao lado e a maior parte do chão ao redor de sua cama. Uma bandeja móvel no final da cama continha uma grande seleção de doces, chocolates, cartas e guloseimas, havia até um ursinho de pelúcia saindo de uma cesta de frutas, meio enfiado sob uma pilha de sapos de chocolate.

Ele não pensava que estava aqui há tempo suficiente para ter tantos presentes que saravam em breve, mas ele não criticaria se recebesse doces e chocolate de graça. As duas barras do melhor fudge de chocolate da Dedosdemel que Blaise o presenteava todas as semanas pareciam insuficientes nas últimas semanas, agora, se fossem quatro barras de chocolate, talvez a visão de tanto chocolate o tivesse deixado enjoado em vez disso, mas ele sempre teve uma grande queda por doces, graças a uma infância que foi privada do menor doce açucarado, então talvez não.

Se acalmando, Harry leu suas cartas de melhora logo, notando que a maioria delas eram da Grifinória. Ginny aparentemente havia desenhado para ele um cartão com um pedaço de pergaminho dobrado, retratava uma imagem mal desenhada de um monstro sem nome comendo o time de Quadribol da Corvinal, era seu cartão favorito.

Havia nada menos que dezoito barras de suas barras favoritas de chocolate e Harry imediatamente agarrou uma, rasgou o papel e deu uma enorme mordida, quase indecente, e mastigou com um gemido feliz enquanto o sabor inundava sua boca.

Ele deu mordida após mordida enquanto olhava seus outros presentes e encontrou mais alguns cartões enterrados atrás, ele pegou o ursinho e sorriu quando percebeu que era de Henley, o bebezinho fofo dominante. Ele não falava com ele há um tempo e fez uma nota mental para ir ver como ele estava, ele sempre teve o estranho desejo por Mãe Henley, embora seu Dracken agora soubesse que Henley era um Dracken dominante, não uma criança depois o beijo que eles compartilharam.

Ele segurou o ursinho de pelúcia azul no colo e pegou o último pedaço de chocolate, amassou a embalagem e a jogou na lixeira ao lado da cama. Ele olhou para a coleção de doces que tinha e pensou que agora era dono de sua própria confeitaria particular. Ele pegou uma jarra do que parecia ser cobras gelatinosas cobertas de açúcar, elas estavam se contorcendo dentro da jarra e sibilando letras desconexas, obviamente a pessoa que os havia encantado não era um Ofidioglota. Ele sorriu de sua própria piadinha interna, deixando escapar algumas risadas borbulhantes que ele não conseguiu impedir de escapar de sua boca.

A pequena etiqueta na tampa do pote o incentivou a melhorar logo, de Draco. Harry não invejou o loiro por não colocar o amor de Draco na etiqueta, seu companheiro loiro era uma pessoa muito, muito reservada e dizer a palavra amor em público era um problema para ele, escrevê-la e deixá-la, onde qualquer um pudesse veja, era quase um pecado.

Por mais amorosas que fossem as ações carinhosas, aquelas que Draco tinha se reduzido. Ele não se importava de mostrar ao mundo que amava Harry Potter, ele apenas tinha um problema em confirmá-lo verbalmente.

Blaise, entretanto, o presenteara com quatro das dezoito, agora dezessete, barras de chocolate com calda de chocolate, havia escrito para ele uma carta tão amorosa que os olhos de Harry nublaram. Ele havia assinado: Ti amo , Harry, volte logo para nós.