Ascenção Dracken

Capítulo 3

Já fazia duas semanas do início do semestre e aquele cheiro leve o estava deixando louco! Estava constantemente ao redor dele, como se o castelo real fosse o único que o construía. Isso o estava levando à beira da destruição e ele tinha batalhas de hora em hora consigo mesmo para forçar seu lado Dracken para baixo. Ninguém mais percebeu, é claro, mas Harry contou isso como uma bênção, a última coisa que ele precisava agora era outra rodada de artigos de jornal sobre o quão louco e instável ele estava depois de derrotar Voldemort vários meses atrás.

Snape também o estava observando implacavelmente. O homem estava absolutamente inabalável. Não importava o quanto Harry tentasse agir como invisível ou desviar sua atenção para outra coisa, aqueles olhos estavam sempre lá, observando-o de perto. Snape pensou que estava tramando algo desagradável e até que Harry parasse de ficar tão nervoso e nervoso, era improvável que ele parasse, mas Harry estava tão preocupado que Snape descobriria que ele era um Dracken que ele não poderia controlar isso, ele precisava de um dominante, ele não poderia enfrentar Snape sozinho, não agora que ele tinha uma herança submissa, não quando ele estava se concentrando tanto em garantir que suas escamas e asas não aparecessem apenas um dia na aula para todos verem.

Era noite de Halloween e Harry não tinha interesse em comparecer ao banquete. Em vez disso, ele estava aproveitando ao máximo que todos os outros estavam no banquete para deixar seu lado Dracken sair pela primeira vez em dois meses.

Ele estava nas profundezas da floresta proibida, a lua, embora não totalmente cheia, pois estava minguando, estava muito brilhante esta noite e iluminou o caminho para o jovem Dracken enquanto ele avançava pela vegetação rasteira. Não que ele precisasse de luz, como um Dracken ele tinha uma excelente visão noturna, mas a lua estava tão grande e bonita esta noite que Harry estava feliz que ela estava lá para iluminar o céu.

Depois de caminhar continuamente por mais de trinta minutos, Harry deduziu que ele estava longe o suficiente da escola e chamou suas feições Dracken para frente. Já fazia tanto tempo que ele não era capaz e agora que finalmente podia fazê-lo, sentiu a felicidade instantânea de se deixar ir. Seu cabelo, suas escamas, suas asas, suas garras e suas presas fizeram sua aparição. As escamas brancas que cobriam suas asas e cresciam em manchas em seu rosto, pescoço e mãos brilhavam fracamente ao luar. Foi uma bela visão de se ver, não que alguém estivesse lá para apreciá-lo, exceto ele mesmo.

Agora que o alívio líquido de deixar sua aparência Dracken desaparecer havia diminuído, havia outra coisa que ele estava querendo cuidar nos últimos três meses, saborear carne crua.

Abrindo amplamente seus novos sentidos aprimorados, ele ouviu um movimento específico. Ele podia ouvir esquilos em seus ninhos, corujas caçando para seu café da manhã, coelhos mordiscando trevos, ratos correndo pela vegetação rasteira e então ele ouviu o que estava ouvindo, cascos caem no chão frondoso.

Cerca de trinta metros à frente dele estavam quatro veados. Em um instante, Harry saiu, correndo na velocidade da luz e antes que qualquer outra coisa fosse registrada, ele afundou suas presas na veia jugular de uma pequena corça. Ele não era forte ou experiente o suficiente para ir por um maior; ele deixaria isso para seu companheiro dominante.

Os três cervos restantes haviam fugido, saltando para a floresta. O cervo que Harry havia agarrado chutou em um esforço para se libertar e ele rapidamente cortou seu pescoço com suas garras, silenciando-o para sempre.

O gosto de sangue era inebriante e Harry mal conseguiu evitar um gemido alto. Usando suas garras e presas, ele arrancou pedaços da carne ainda quente e a devorou. Foi a coisa mais deliciosa que ele já tinha comido e ele não conseguia o suficiente. Ele se agachou e cavou, rasgando a pele com suas presas e garras para alcançar a carne macia por baixo.

No entanto, no meio de sua refeição, Harry se acalmou instintivamente. Ele inclinou a cabeça, ouvindo, ignorando os filetes de sangue escorrendo de seu queixo pelo pescoço enquanto tentava decifrar o que o havia perturbado. Havia algo lá fora. Sua cabeça girou para a esquerda e ele rosnou ameaçadoramente.

O rosnado que o respondeu foi um rosnado profundo e estrondoso que o sacudiu profundamente. Harry se encolheu. A figura que saiu de trás do grupo de árvores na borda da clareira que ele escolheu para comer era alta e esguia, mas não era isso que incomodava Harry. Não. Ele era um Dracken dominante. A primeira coisa que Harry notou sobre o Dominante foram suas asas. Eles mediam pelo menos seis metros e facilmente superavam os seus próprios, que ele puxou com mais força para se proteger, para se proteger.

A próxima coisa que Harry notou foi o próprio homem. Ele era alto, tinha cerca de um metro e noventa e era muito musculoso para um corpo tão esguio; ele não estava vestindo uma camisa. Escamas feitas em obsidiana sem fundo e uma profunda ametista escura estavam espalhadas sobre as asas do homem, escamas de oliva destacadas sobre sua pele nua e bronzeada que Harry mal conseguia distinguir. Seu cabelo era tão preto quanto suas escamas e cortado em camadas que apenas cobriam suas orelhas. Seu rosto era liso e forte, angular e de aparência exótica. Seus olhos índigo inclinados eram frios e duros, mas cheios de luxúria calorosa enquanto devoravam tanto da pele de Harry quanto podiam, permanecendo em seu rosto e especialmente em seu pescoço.

Este homem respirou fundo dos pulmões de Harry, tirou o oxigênio do ar ao seu redor e, quando Harry respirou fundo, estremecendo, o Dracken à sua frente fez seu movimento.