c a p í t u l o 4

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Quando o dia da minha superprodução finalmente chegou, ainda terminava de organizar os últimos detalhes, quando Mayumi chegou com senhora Young

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Quando o dia da minha superprodução finalmente chegou, ainda terminava de organizar os últimos detalhes, quando Mayumi chegou com senhora Young. Corremos em direção uma da outra e nos abraçamos, pulando animadas.

Achei super fofo que as duas decidiram ir combinando.

— Não sei de onde você tirou a ideia de fazer uma festa de pijama chique para o Natal — minha sogra começou e fiquei apreensiva — Mas eu amei! Mesmo estando frio lá fora, estou bem confortável e quentinha. — disse com um sorriso iluminando seu rosto e me senti vitoriosa.

— E ainda assim Naomi achou que ninguém ia gostar da ideia. Conheço os desejos secretos da alma humana. Nada é melhor Natal de pijama, comida boa e uma quantidade considerável de álcool. — disse orgulhosamente e percebi minha mancada — Não que eu beba, claro — tentei corrigir e Mayumi soltou sua mais característica risada escandalosa e fiz uma careta para ela.

— Como se a gente fosse acreditar nessa ladainha — Mayumi respondeu.

— A senhora deveria proibir que sua filha e Naomi andem juntas, elas estão cada vez mais parecidas — reclamei, fazendo senhora Young rir de novo.

— Falando nisso, ela já chegou? Ela não fala comigo desde ontem — May disse e deu um passo para trás, para olhar melhor ao redor da ampla sala.

— Ela tinha que entregar algo urgente no trabalho e disse que viria assim que terminasse — expliquei. — E Erik? Não veio com vocês? — perguntei, também percebendo que não tinha notícias dele há algumas horas.

May e senhora Young se olharam rapidamente e deram de ombros.

— Achei que ele estaria por aqui para te ajudar — senhora Young respondeu.

— Erik ajudar com uma festa? Sem chance — Mayumi comentou e precisei concordar com ela.

Ele não era exatamente o tipo de pessoa que gostava de organizar festas ou pagar por elas... Na verdade, se pudesse, sequer participaria delas.

— Lembra aquela vez em que eu tive que organizar a despedida de solteiro de Charlie, porque Erik "não sabia como deixar as coisas divertidas"? — comentei fazendo aspas com os dedos. May se iluminou, olhando para além de mim.

— Falando no diabo.

Me virei e Charlie vinha em nossa direção com um sorriso de orelha a orelha. Ele deu uma volta para olhar a decoração ao redor e projetou o lábio inferior impressionado. Seu pijama consistia em um roupão vermelho estampado com pinheiros de natal, por baixo ele usava apenas uma camiseta básica e uma calça de moletom e parecia perfeito para a ocasião.

Ele me abraçou sem cerimônia, seguindo por um high-five animado com May e apertou os lábios na bochecha de senhora Young.

Charlie tinha aquela aura brilhante que faz todos abrirem um sorriso só por estarem perto dele e, justamente por isso, também era triste saber que ele não conseguia manter o pinto dentro das calças. Pelo que Erik e Laura comentavam, ele sempre foi um canalha com as namoradas. Por que homens são assim? Ele não poderia ser só o Charlie, um amor de pessoa e fiel?

Tudo Por Você, Meu BemOnde histórias criam vida. Descubra agora