ꕥ Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ VI ꕥ

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Tʜᴇ Vɪʟʟᴀɪɴ Oғ Pʀɪɴᴄᴇ

Cᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ VI

"Não preciso de príncipe encantado para ter um final feliz."

- Katy Parry


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— Lady Vllamir? — o jovem, assustadoramente bonito, chamou-me de forma curiosa. Erguendo as sobrancelhas grossas, Lowel encarava-me de forma estranha. Para um garoto de quinze anos, ele tinha um rosto lindo com traços harmoniosos e equilibrados. Possuía a beleza pura como cada pincelada de uma obra de arte, daquelas que encontramos uma vez na vida. Os cabelos um pouco longos, tinha alguns fios negros que caia por acima de seus olhos incrivelmente azuis. Um lindo azul royal tingia suas íris de forma intensa e viva. Ele era alto. Seu corpo esguio encontrava-se dentro de uma roupa elegante escura, com detalhes em dourado e uma gravata azul-escuro. Pele branca e lábios bem desenhados, os mesmos que se abriram e pronunciaram meu nome. — Lady Vanda Vllamir?

Pisquei os olhos saindo do pequeno susto e surto que tive.

— Ah, lhe saúdo, príncipe herdeiro — abaixei a cabeça e curvei-me em respeito. — É bom revê-lo, alteza.

— Digo o mesmo, Lady Vllamir — olhando-me fixamente, o príncipe mantinha uma postura ereta. Ele franziu o cenho ao encarar-me, aquilo estava começando a me incomodar. O que será que está passando por sua mente?

Seus olhos então pousaram no livro que carregava.

— É apenas um livro sobre medidas médicas — abri um sorriso fraco, erguendo o livro e mostrando-lhe a capa com o título "Medicina Básica". Algo que me chamou a atenção enquanto vasculhava a biblioteca do Castelo Vllamir. Era uma oportunidade de conhecer os conhecimentos medicinais que esse mundo tem.

O Príncipe continuou a olhar o livro, ainda confuso. Devo admitir que deve ser confuso ver a tão orgulhosa Vanda Vllamir se interessar por livros sem ser de Contos de Fadas. Mas logo seu olhar foi para a estradinha e ao fim dela, onde se encontrava as outras Flores. As Flores que Vanda nunca se deu bem ou conviveu em equilíbrio.

— Devemos ir — virou-se de costas, pronto para começar a andar, mas não foi, ele ergueu o braço direito e esperou silenciosamente eu o pegá-lo para o acompanhar até o nosso destino, não que ele quisesse ir junto comigo. Mas acho que foi por pura educação, nada mais que isso.

— Sim — segurei seu braço levemente e nos pusemos a caminhar em silêncio pela estradinha.

Passamos por lindas plantas e árvores magníficas. Tudo em volta era algo esplêndido, cuidado com carinho para que cresça com esplendor. Tentei focar minha mente apenas no pergolado a frente e nas várias moças ali sentadas. O pergolado era alto e feito de madeira, com uma arquitetura rústica e bem detalhada. O teto era nada mais do que várias plantas trepadeiras, que se entrelaçaram e formavam um telhado majestoso.

A Vilã do Príncipe || Parte IOnde histórias criam vida. Descubra agora