Existem segundas chances?
Eliza era uma mulher comum no meio de tantas pessoas comuns.
Trabalhava compulsivamente para dar à sua família uma boa vida. Mas após sofrer um acidente, Eliza morre. Pensará que tudo estava acabado, que finalmente teria s...
"Você precisa fazer barulho se quiser ser ouvida "
— Enola(Filme)
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Antes de tudo, mandei que revistassem e amarrassem bem os homens de manto negro. Não queria correr o risco de perdê-los, ainda tinha que fazer algumas perguntas aos infortunados. Olhei para o céu, o sol começava a descer. Então fui ver como estava o ferimento que Sir. Cliver tentava manter pressionado. Agachei-me ao seu lado e puxei seu braço para deixar-me analisar o ferimento.
— Lady Vllamir não deve ver esse tipo de coisa. Volte para a carruagem e prossiga para casa, tenho certeza que está assustada — com a voz fraca e rouca, ele parecia tremer e o sangue não parava de escorrer.
Franzi o cenho, esse cara é cego? Não viu que eu fiz o líder assassino voar e ainda arremessei uma espada perfeitamente?
— Cale-se! — ordenei irritada. — Abra essa boca mais uma vez e eu vou fazer questão de enfiar uma pedra na sua ferida.
Engolindo em seco, Sir. Cliver apertou os lábios. Sorri ao ver sua reação de medo, mas logo me voltei para o corte em sua cintura. Retirei sua mão de cima e desabotoei seu uniforme, revelando um abdômen definido e um ferimento na lateral. Analisei o exterior do corte. Era fundo e largo, se não tiver atingido nenhum órgão vital ele irá se recuperar bem. Mas se atingiu, dependendo de qual órgão, Sir. Cliver não tinha muito tempo a perder.
Certo, eu tinha que verificar o interior. E apesar de estar em uma época sem equipamento apropriado, eu poderia fazer alguma coisa com o que tenho à disposição.
Pense, Eliza!
— Analise! — gritei pela minha Dama, que estava parada em frente a carruagem.
— Sim, senhorita?
— Traga-me água e um pano limpo — pedi, ela assentiu com a cabeça e correu para dentro da carruagem, abrindo um compartimento secreto. Voltei para os soldados que se encontravam ao meu redor, acompanhando meus passos. — Vocês tem álcool?
Eles me olharam confusos, mas um deles retirou do bolso um cantil de prata. Rapidamente o mandei abrir o cantil e o cheiro da bebida alcoólica invadiu minhas narinas. Ele despejou o conteúdo nas minhas mãos, a fim de esterilizar cada cantinho dos dedos e unhas. Já feito, voltei-me para o Sir. Cliver e seu ferimento.
— Aqui senhorita — Analise chegou carregando um pano branco e uma garrafa de vidro que continha água.