Capítulo 18

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13/02/2021SÁBADO

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13/02/2021
SÁBADO

Nos últimos treze dias tudo o que fiz foi enterrar a cara no trabalho para fugir dos meus problemas. Acreditem, quando digo que estou cheia deles, não é mentira.

Acontece que meu irmão pegou duas semanas de férias no serviço, e por algum motivo resolveu passar todo esse tempo ao lado de Harry, então, a presença dele na minha vida nunca foi tão constante. O único ponto positivo é o fato de Léo ter estado aqui para me ajudar, tenho certeza que se não fosse por ele, eu já teria surtado pelo menos umas cinco vezes.

— Mamãe! — sinto dois leves puxões serem dados na barra do meu vestido e abaixo a cabeça para olhar Melissa. — Quando que o Hazza vai chegar?

Assim que meus ouvidos capturam sua pergunta, um suspiro cansado escapa dos meus lábios. Me agacho para ficar do tamanho dela e ajeito a coroa de plástico em sua cabeça, antes de lhe dar o meu melhor sorriso.

— Eu não sei, Mel. Mas não tem que se preocupar com isso, okay? Agora vá chamar seus bisavós para tirarem foto com você.

Faço um leve carinho na sua bochecha e a vejo sua expressão entrar em puro conflito. Quando acho que não deixará isso passar batido, ela solta um longo suspiro e se vira, correndo para a mesa em que meus avós estavam sentados. Observo-a em seu vestido amarelo, que bate bem em cima dos joelhos e solto um suspiro de alívio, antes de me levantar e ir para o lado contrário do restaurante infantil.

Enquanto caminho pelo local, os gritos estridentes das crianças martelam em minha cabeça. Com certeza irei acordar amanhã com uma puta de uma enxaqueca.

Paro quando chego ao lado de Leonardo que mexe distraidamente no seu celular, encostado em uma parede afastada do salão.

— Quem é o sortudo? — Pergunto e o vejo levar à mão ao coração. Dou uma risada de sua expressão assustada e ele logo em seguida me envia o dedo do meio.

— Ninguém importante, só um peguete novo — escuto-o dizer depois de um tempo.

Me encosto na parede ao seu lado e ele se agacha e pega uma garrafa de cerveja que estava no chão. Não levo nem três segundos para tomar o vidro da sua mão. Reparo que Léo abre a boca pronto para reclamar, mas minha expressão deve estar tão terrível que tudo que ele faz é voltar a olhar para o salão, desistindo da possível reclamação que iria fazer.

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