Farra, garotos e álcool.
Esse era o mantra de vida de Jade Cavalcante, e ela sempre o seguia religiosamente. Então, em uma noite de sexta, era óbvio que estaria metida em uma festa.
Shows, entrevistas e quartos de hotéis.
Esse era o modo como a vid...
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Não espero mais um segundo para colar meus lábios aos seus. Um som gutural escapa da minha garganta quando nossas línguas se encostam e os dedos de Jade se apressam em se embaralhar nos meus fios de cabelo.
Minhas mãos se movem por toda a extensão de seu corpo enquanto minha língua se desdobra para atingir todos os cantos de sua boca.
A saudade que tinha sentido parece até mesmo explodir em meu peito e a ansiedade me diz que devo aproveitar esse momento, porque pelo modo como as coisas andam, um contato tão próximo como esse demoraria a acontecer novamente.
Levado por esse pensamento, trago-a ainda mais para perto de mim, como se isso sequer fosse possível, e a escuto suspirar quando meus dedos se cravam no seu quadril.
Precisando desesperadamente de mais contato, levanto a barra do seu vestido rodado e agarrado sua bunda. Meu pau lateja quando não sinto interferência de nenhum tecido na área. Subo um pouco mais a mão e então finalmente encontro uma fina faixa de tecido que cobre a parte baixa de suas costas, meu coração parece parar no peito no mesmo instante.
Jade está usando fio dental.
Isso é o suficiente para todo o meu bom senso escorrer pelo o ralo. Antes que eu sequer possa me conter, estou pressionando-a ainda mais contra mim para que consiga sentir como está me deixando louco. O gemido que solta é o suficiente para eu quebrar o beijo e rapidamente nos arrastar para dentro de uma cabine.
Sem querer dar tempo para pensarmos sobre o que estávamos fazendo, colo nosso lábios novamente e suas unhas se cravam nas minha costas. Aperto mais ainda sua bunda e ela estremece sobre meu toque.
Jade aperta meus ombros antes de me afastar, eu apenas engulo em seco. Porém, antes que a frustração possa sequer começar a me atingir, as suas mãos caem em cima do meu cinto.
Um mínimo sorriso se curva no canto da minha boca e eu apoio minhas duas mãos na parede ao lado do seu rosto. Quando meu cinto já não está mais preso em meu corpo, seu olhar se levanta e se choca no meu. Mordo o lábio inferior ao ver como seu peito está ofegante e os olhos mais escuros que o normal.
