Capítulo 7

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13/11/2020SEXTA

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13/11/2020
SEXTA

Quando abri os olhos pela primeira vez hoje, um calafrio percorreu a minha nuca e um sentimento estranho atingiu a boca do meu estômago. Bem, talvez o último fosse apenas o meu organismo pedindo por comida. De qualquer maneira, eu senti como se somente a ação de acordar, fosse um completo erro. Era como se meu subconsciente me dissesse que o dia de hoje não era nem um pouco propício para que eu levantasse da cama.

Então, naquela hora tudo que fiz foi fechar novamente os olhos e me entregar a escuridão. Por um momento me vi completamente em paz. Entretanto, tudo isso acabou quando o alarme do meu celular soou, indicando que não, eu não podia voltar a dormir.

Lembro de fechar os olhos com mais força antes de grunhir e levantar da cama de uma só vez, ficando tonta na mesma ora por causa da mudança brusca. Acontece que, infelizmente, por mais que eu sentisse que dormir pelo o resto dia fosse o certo a se fazer, eu não podia.

De qualquer forma, não demorou muito para eu perceber o porquê o meu subconsciente insistia em me manter na minha cama.

Tudo começou com o enorme engarrafamento que peguei saindo de casa, fazendo com que eu chegasse trinta minutos atrasada no trabalho. Depois, quando finalmente cheguei no prédio, estacionei meu carro na vaga mais próxima e ao correr na calçada, acabei esbarrando em uma lata de lixo e levando o maior e mais vergonhoso tombo da minha vida. Como se não bastasse tudo isso, agora estou tendo que lidar com outro terrível acontecimento do dia.

A planta do prédio está estendida sobre a mesa enquanto a encaro com atenção. Levanto minha cabeça para olhar o local e novamente torno a olhar para o papel, soltando um longo suspiro no processo. Um erro tinha sido cometido na execução da obra, um grande e terrível erro. Um mísero engano de execução por parte dos pedreiros que irá gera todo o recálculo do projeto pela minha parte em busca da melhor saída possível.

— O que podemos fazer chefe?

Escuto o mestre de obras me perguntar com a voz preocupada e envio um mínimo sorriso para ele na intenção de acalmá-lo, mesmo que por dentro eu esteja uma pilha de nervos.

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