catorze

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o capítulo ainda não foi revisado, possivelmente pode conter alguns erros, caso tenha, relevem e me desculpem

eu tô super insegura com isso aqui, vocês não tem noção, então me desculpem (novamente) se por acaso, o capítulo ficou uma merda

boa leitura! <3

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Se Jeno tivesse listado — em prol de sua saúde mental e física — todos os prós e contras sobre esse acampamento de antemão, ele certamente teria pensado cem vezes antes de empurrar Yukhei escada a baixo.

O sol abrasador queimava sua nuca, as pernas doíam, gotas de suor escorriam por suas omoplatas e sentiu um peso inexistente ser plantado em suas costas. Estava andando há no mínimo uma hora e meia e no momento, seus pensamentos se limitavam em quais foram as reais razões para ter empurrado alguém da escada.

Não era como se tivesse vindo acumulando alguma insatisfação por Yukhei, sequer havia tido algum contato com ele precedentemente. No entanto sua cabeça era demasiadamente questionável e talvez esse fosse o motivo para ter feito o que fez. Não era novidade para ninguém, que Jeno era impetuoso e que correntemente não contava com consequências, sua mente acreditava com veemência que a expectativa iria refletir em sua realidade. Portanto, quando foi avisado que teria que ir para o acampamento em virtude do último acontecimento — que resultou em um Yukhei com uma fratura nas costelas — Jeno ficou desolado e descrente.

Em vista disso, agora, quando descia um caminho de pedras — cercado por uma quantidade de árvores grande demais para seu próprio bem— em passos lentos ao lado de Renjun e poucos passos atrás de Donghyuck e Mark, sendo obrigado a ficar grudado assíduamente em galhos que de alguma forma se camuflavam aos seus olhos e só o esperavam passar, para se enrroscarem em sua blusa ou na mochila de porte médio que carregava; andar inutilmente sobre caminhos de pedras que davam em um mesmo destino que os trajetos inteligíveis e sem contratempos que a floresta possuía; se estressar com um Renjun reclamando em seu ouvido — vale ressaltar, que o Huang ainda comia um dos pudins de Donghycuk e a cada vez que abria a boca, Jeno sentia calda voar por toda a sua cara — e um Donghyuck fazendo barulhos mais do que desnecessários enquanto comia outro pudim que havia extorquido da senhora que estava encarregada das refeições do acampamento; Jeno pensava por que diabos havia empurrado alguém de uma escada e ter se submetido a isso.

— Ai, gente, quem foi que propôs essa ideia horrorosa de vir para esse acampamento junto com o Jeno? — Mark inquiriu, parando de andar, para se encostar no tronco de uma árvore próxima. O cansaço transparecia em sua entonação, fisionomia e se parassem para examinar mais um pouco, em todo seu corpo. — Sério, não fui eu que empurrei o Yukhei, por que que eu tenho que pagar pelo erro do Jeno?

— Na verdade, quem deu a ideia foi o próprio Jeno — Renjun disse, parando de andar para descansar simultaneamente com Jeno e Donghyuck. — E engraçado, Mark, na hora de ser cadelinha do Donghyuck você não viu problema em vir pra cá.

— Silêncio.

— Gente, esse lugar é incrível. Como vocês não enxergam isso?— Jeno perguntou. No último dia, sua única função havia sido convencer Renjun, Donghyuck e Mark, que embora as atividades exaustivas, os adolescentes azucrinantes e os monitores minuciosos, o acampamento não era verdadeiramente ruim, se o vissem de outra perspectiva, notariam isso. No entanto, ele próprio já não suportava mais. — Inclusive, Mark, você deveria ser um tanto mais empático. Poxa, você sabe que eu não sei socializar decentemente com as pessoas, você já imaginou o transtorno que eu passaria se vocês dessem para trás agora?

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