Ao parar para refletir sobre este ano que está prestes a acabar, começo a me sentir aflita. É preciso dar uma pausa para respirar profundamente para que os sintomas da ansiedade possam ir embora. Foi um ano psicologicamente exaustivo, que chega ao seu fim sem sequer um indício de que as tormentas cessarão juntamente com a contagem regressiva que anunciará um novo ano.
É claro que a esperança de dias melhores não foi perdida; ela seria a última a partir. No entanto, não há como frear as ondas que trazem tantos sentimentos à medida em que lembramos de determinados acontecimentos deste atípico ano: aflição, medo, ansiedade, estresse, perda, dor, luto, incerteza.
Eu não sei dizer o que estou sentindo; o que venho sentindo. É como se quando eu olhasse pela janela, a vida lá fora parecesse normal e ao mesmo tempo completamente alterada.
Após um ano com tantos dias de incertezas, oro por um novo ano com mais fé, esperança, saúde, alegria e paz. Estamos vivendo tempos onde olhamos para trás e nos recordamos de momentos mais fáceis e felizes, invejando as nossas vidas passadas que pertencem às nossas vidas presentes. Nestas retrospectivas, torcemos para que o futuro seja mais tranquilo para todo o mundo, como costumava ser em um passado não tão distante.
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sobre o que eu sinto
Puisihá muito dentro de mim muito do que vejo muito do que ouço muito do que sinto muito do que sou há tanto que preciso colocar pra fora ao menos um pouquinho do que há para que ainda haja espaço para o muito que ainda virá