Sammy adorou o presente que dei a ele. E, pelo preço que paguei, eu o obrigaria a gostar se já não tivesse.Eu ganhei uma corrente da Pandora, com um ponto de luz do tamanho da minha unha do mindinho, que combinaria com qualquer roupa. Foi Gilinsky quem me deu, e eu adorei.
Para dizer o mínimo, todos gostaram dos presentes que ganharam – afinal, ninguém ganhou toalhas, meias ou porta-retratos.
No geral, o natal foi muito bem aproveitado por todos nós, de todas as maneiras possíveis.
Eu, Nate e Maggie fomos os únicos sóbrios – Maggie não estava exatamente sóbria, mas não passava muito disso. Cameron, Gilinsky, Sammy e mais alguns pularam na piscina às duas da manhã, em uma sensação térmica de oito graus.
Não preciso falar que Sammy levou um sermão da namorada, né?
Onze de nós acordaram com uma ressaca infernal no dia seguinte, e tudo o que eu fiz foi rir.
Agora, as duas da tarde do dia vinte e sete, eu e as meninas gritamos a letra de todas as músicas da One Direction que tocava nas caixas de som enquanto limpamos a bagunça feita na véspera de natal, porque ninguém estava em condições de lavar o próprio rosto nos dois dias que se seguiram.
Alguns dos meninos tinham ido no mercado há menos de uma hora para reabastecer os armários. Temos mais uma semana e meia aqui – vamos embora no dia sete de janeiro.
Paramos com a cantoria em certo ponto e, embora eu não saiba como sequer chegamos no assunto, agora falávamos sobre as nossas melhores transas.
─ Nash está no meu Top 3, sem dúvidas. ─ Taylor diz, arrancando risadas. ─ Não sei em qual posição, mas está.
─ Eu não tenho um Top 3. ─ Maggie diz. ─ Tenho um Top 2, mas não por ser rígida demais, mas porque só transei com o Jack e um ex-namorado. ─ ela mexe os ombros.
─ E quem está em primeiro? ─ Liv pergunta.
─ Tive minha cota de relações sexuais que não se limitaram ao sexo, e Jack foi o único que me fez gozar na minha vida inteira. Isso responde a sua pergunta? ─ ela cruza os braços, sorrindo ironicamente.
Liv torce o pano dentro do balde antes de voltar a falar.
─ Sammy está disputando o primeiro lugar com o meu ex-namorado. ─ ela diz. ─ Eu só fiquei com o cara por mais de um mês porque ele sabia me fazer gritar.
A olho boquiaberta.
─ E você, senhorita grávida?! ─ as três cruzam os braços e me encaram. ─ O papai do ano tá no seu Top 3?
─ Eu nem lembrei da camisinha, Olivia. Isso já faz dele um filho da puta bom pra caralho. ─ tento ignorar a agonia no meu ventre ao me lembrar de quando não passávamos de duas imitações de coelhos na minha casa. ─ Então, sim, ele está no meu Top 3.
As meninas continuaram a falar sobre suas experiências sexuais, mas eu me limitei quanto a isso. Nunca gostei de expor tantos detalhes desnecessários – a menos que fossem extremamente engraçados.
Quando terminei a minha parte do serviço, fui para o meu quarto e me permiti ter alguns minutos de descanso.
Liv piscou pra mim e fez um gesto obsceno com os dedos e a língua antes de sair da área da piscina – que compartilhava da parede de vidro no quarto em que durmo com Nathan.
Antes que eu pudesse imaginar o motivo, Nate entra no quarto. Indo contra meus próprios comandos, meus olhos param sobre ele; a camiseta branca estava pendurada no ombro esquerdo e a calça jeans estava tão caída que a cueca cinza da Calvin Klein estava quase metade amostra. O cabelo dele estava puxado para trás e o suor escorria do pescoço até se perder em seu abdômen.
Ele não diz nada enquanto passa por mim, indo direto para o banheiro. Em questão de segundos, posso ouvir o barulho da água caindo no chão, e então percebo que ele estava no banho.
Continuei da mesma maneira que estava: jogada sobre o cobertor da cama, olhando para o teto.
Porém, minha atenção foi comprometida quando Nathan voltou ao quarto, quase cinco minutos depois, com nada além de uma toalha branca ao redor da cintura.
Aquela agonia voltou com força total.
Esperei, do lado de fora do banheiro, que ele se vestisse e saísse de lá. Quando o fez, corri para debaixo da água morna, esperando que aquilo acalmasse meus hormônios, pelo menos por agora.
Não era a primeira vez que aquilo acontecia; eu já tinha perdido a conta de quantas vezes eu revivia aqueles momentos na minha mente.
Quando saí, ele estava sentado na cama, com os olhos na tela do celular. No entanto, ele o desliga quando percebe a minha presença.
─ Tá tudo bem? ─ reviro os olhos.
Aquela era a pergunta que ele mais me fazia desde que descobriu sobre a gravidez.
─ Perfeitamente bem. ─ respondo, pegando um par de calcinha e sutiã e um vestido amarelo na gaveta.
Praticamente corro para o banheiro quando percebo que ele estava ponderando se levantaria ou não.
Vesti as peças íntimas e apoiei as mãos no mármore amarelado da pia, encarando o meu reflexo no espelho.
Contei até dez, respirando fundo a cada número. Senti minha pele parar de pinicar e aquela agonia desgraçada sumindo aos poucos.
Quando peguei o vestido para colocá-lo, acabei puxando a toalha junto dele e, com isso, o suporte de escovas de dentes caiu no chão, fazendo um barulho exageradamente alto.
E é claro que o papai do ano correria até aqui.
─ Eu só derrubei um plástico! ─ exclamo, antes que ele fizesse a maldita pergunta.
Mas, então, percebi que ele não faria pergunta alguma. Não quando estava me olhando daquela maneira.
A agonia voltou.
E eu estava seminua na frente dele.
Os cinco segundos em que nos olhamos fixamente pareceram cinco horas, e quando ele desviou o olhar, eu já não estava mais em completa consciência.
Eu, certamente, não teria como saber se aquele sentimento de que algo estava incompleto tinha acabado com o meu bom senso. Mas, quando puxei Nathan contra mim e o beijei, eu soube que era exatamente isso que tinha acontecido.
estou escrevendo essa nota de fim de capítulo no exato momento em que eu literalmente acabei de escrever a fanfic (23:40 do dia 28)
os capítulos escritos acabam no 69, mas tem um bônus de Instagrameu n to preparada pra dar tchau pra m'sb 🥺
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mom's boyfriend ꪵ
Fanfictiononde, em uma festa, Veronica acaba ficando com o namorado da sua mãe. aug 7th // dec 31st plot by 𝗱𝗲𝗮𝗿𝗽𝘄𝗲𝘁𝗿𝘆 © 2020, magicklaus.