Já fazem 2 semanas desde que aconteceu o que aconteceu e eu decidi me confessar para um padre.
O motivo? Ao invés de alimentar parte do meu desejo de transar com o Josh, eu alimentei e múltipliquei e isso é inaceitável, como ele vai acreditar que eu amo o seu pai se eu continuar “pulando a cerca”?
Resumindo tudo isso: eu resolvi me livrar desse desejo da forma mais limpa possível!
Any: Bom dia, senhor padre
Padre: Senhor padre?
Any: É uma forma amigável de falar, okay?- digo mesmo sabendo que na verdade eu não sei como se chama um padre
Padre: Podemos começar?
Any: Sim... O filho do meu noivo estava pintando um quadro meu, só que para isso eu tive que ficar sem roupas e aquele clima não estava contribuindo em nada para o nosso profissionalismo e depois de algumas provocações acabamos fazendo sexo oral. Se o meu noivo não tivesse batido na porta nós dois teríamos transado de verdade e eu sei que eu deveria contar a verdade para ele mas como chegar no seu futuro marido e dizer “Sabia que eu tropecei e caí com a boca no pau do seu filho?”. Desculpe, na verdade eu nem sou católica- falo notando que já estava passando dos limites
Padre: Eu pude notar
Any: A verdade é que eu amo o meu noivo e não posso deixar algo feito pelo calor do momento estragar o nosso casamento que ainda nem aconteceu- eu já assisti novelas e sei que padres abrem a boca na primeira fofoca que aparece, melhor previnir do que remediar!
Padre: A traição pode ser perdoada desde que não seja recorrente, tente ter uma conversa com o seu noivo e o filho dele, resolvam as coisas e se afaste de tudo que te leva ao mal caminho- o Josh me leva ao mal caminho
Any: Não vai mandar eu rezar umas 10 Ave-Marias?
Padre: Se você quiser...
Any: Muito obrigada, senhor padre- eu estava prestes a sair mas ele chama a minha atenção
Padre: Não vai querer o meu perdão?
Any: Para falar a verdade... Não, eu ainda estou discutindo a minha relação com Deus- mas acho que ele me abandonou quando descobriu que eu sou o próprio diabo
Saio da igreja e assim que chego na porta tiro o meu chapéu e coloco os óculos escuros.
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Vou caminhando mas me assusto quando uma moto estaciona ao meu lado, felizmente é apenas a Saby fazendo a sua chegada de sempre.