19. Interrogatório

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Pov Rose

A dor do feitiço proibido ainda era sentido vez ou outra, eu queria chorar mas não o fiz pois não era de me desesperar em situações semelhantes.

Eu não sabia por quanto tempo estava ali no escuro amarrada a uma cadeira demasiadamente desconfortável. Meus olhos já tinham se acostumado com a falta de luz, mas isso só havia me apavorado mais pois agora conseguia mais ou menos reparar na sala circular e não gostava nada daquilo.

Já formulei inúmeros planos de fuga, mas sabia que não conseguiria realizar algum, eu estava sem varinha e mesmo sabendo que isso não seria um problema para onde eu irei? Mal sei minha localização.

Com o passar do tempo comecei a sentir uma certa presença, não aquelas que estou acostumada que vem dos fantasmas, mas algo com uma energia negativa poderosa que fazia meu emocional perder o controle. Estava começando a ficar com fome e não fazia a menor ideia de como iria conseguir comer.

- Vocês vão me deixar morrer de fome? - pergunto alto o suficiente para fazer minha garganta doer.

Uma porta rangiu de um ponto que não pude distinguir e com ela aberta deixou uma pequena quantidade de luz possuir o lugar. Alguém forçou algo doce pela minha boca, parecia aqueles pães doces recheado com doce de leite. Relutante, engoli aquilo. A pessoa saiu e dando espaço para outro entrar, este por sua vez apertou um interruptor e quase me cegando com a repentina luz, meus olhos demoraram um pouco para se acostumar e por conta disso algumas lágrimas escorrer. A pessoa ficou parada à minha frente com os braços cruzados. ela usava um manto que ia até os pés, e um capuz bloqueava seu rosto.

- Quem é você? - perguntei fraca e um tanto rouca.

- Seu pior pesadelo. - ele respondeu com uma voz macabra meio exagerada.

Torci o nariz, se aquilo era para me deixar intimidada não funciou, pensei. Afinal que tipo de mente do mal usa aquela frase?

O cara tirou o capuz lentamente, revelando seu rosto sem expressões.

- Você? - questiono sem acreditar.

Pov James

- Não acho que isso vai dar certo. - Kelsi comentou pela milionésima vez.

- É claro que vai. - afirmo revirando os olhos.

Estávamos sentados num pátio deserto dentro da escola, cada um segurando um frasquinho com líquido marrom dentro.

- Como sabiam que eles guardavam a poção no quarto? Não parecia óbvio? - Rebekah indagou.

- Tentamos a sorte. - Teddy responde torcendo o nariz após cheirar o líquido. - Isso fede!

Há algumas horas descobrimos que os comensais, Will e Margô, eram da Gryffindor, eu e os Marotos fomos até os dormitório masculino no horário das aulas e procuramos pela poção Polisuco que estavam usando e achamos nove frascos de baixo da cama de Will, pegamos três e saímos dali antes de nos pegarmos.

Enquanto observava-os notei que ambos tinham amigos/capachos. Will anda com dois garotos do último que eram da Slytherin, Liam e Grant. Já Margô com uma menina, Maggie, também do último ano e da Slytherin. Havíamos pegado um fio de cabelo deles e os prendido em um armário de vassouras, completamente desacordados.

- Eis o plano: eu e o Fred vamos nos transformar nos garotos e a Kelsi na garota para podermos perguntar o necessário sem nos descobrirem enquanto Teddy e Rebekah ficam nos dando cobertura. Entenderam? - pergunto e todos concordam - Okay podem beber.

A nova geração - Harry PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora