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Corremos até chegar em uma porta, Tris sabia exatamente onde ir. 

Entramos por ela e Tris se escora na mesma, tentando se controlar.

— Shh, vai ficar tudo bem Tris. Ela está orgulhosa de você, eu garanto. Tudo bem. — Abraço a mesma que retribui silenciosamente já se acalmando.

Nós duas voltamos a andar, até pararmos em uns corredores com grandes tonéis e caixas. Haviam pessoas escondidas ali.

Eu não sabia quem eram, e acabei erguendo a arma em forma de segurança.

— Está tudo bem, Lizzie. — Ela me olha e eu abaixo a arma. — Onde está meu pai? — Ela pergunta pra um deles.

— Beatrice?

Ouvimos alguém chamar. Era o pai dela. Céus.

— Sua mãe? 

Ele olha para os lados, procurando algo, e quando não encontra, abaixa a cabeça frustrado. 

Ele anda até Tris e a abraça. 

— Ela me salvou. Salvou a gente. Ela me salvou. 

— Então não foi em vão.

Os dois choravam juntos. 

— Precisamos sair daqui. Há soldados lá fora?

Uma outra voz se fez presente.

O que ele estava fazendo aqui?

Eu sabia quem era. Era o pai de Quatro.

O mesmo que eu vi na paisagem do medo.

O mesmo que bateu por anos no Quatro.

— Não, está tudo limpo. — Tris responde a contragosto e anda até um garoto que aparenta ter sua idade. Seu irmão?

— Eu devia ter acreditado em você. — Ele começa a chorar. — Parti assim que me dei conta. Por que isto está acontecendo? Por que a Audácia luta pela Erudição? 

— Não sabem o que estão fazendo. Estão na simulação. 

— E nós precisamos acordá-los, precisamos entrar na Audácia.

Me pronuncio ali pela primeira vez.

— Não, você não vai Lizzie. Tomou um tiro, lembra? — Tris olha pra mim de maneira repreendedora.

— Eu só preciso de uma faixa para estancar o sangue Tris. Eu tô bem e vou ir. Não vai me impedir. — Digo firme.

— Eu tenho alguma coisa aqui. — O irmão de Tris diz e sai andando voltando logo depois com uma caixinha pequena.

— Sobre a Audácia. É uma fortaleza. Vai ser impossível entrar lá.

— Podemos pôr a gente lá. 

Falo de maneira firme pegando a faixa da mão do garoto loiro, tirando o casaco que eu vestia e a blusa em seguida, fazendo com que o mesmo vire o rosto.

Fico só com o top e jogo um pouco de soro fisiológico na ferida, jogo álcool por cima fazendo com que arda um pouco e eu disfarce uma cara de dor. Começo a passar a faixa por toda a extensão na barriga tampando a ferida. E assim que termino, visto a roupa novamente.

 E assim que termino, visto a roupa novamente

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𝑫𝑰𝑽𝑬𝑹𝑮𝑬𝑵𝑻 𝑳𝑬𝑮𝑨𝑪𝑰𝑬︱eric coulter¹Onde histórias criam vida. Descubra agora