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Harry se encontrava parado no meio da sua sala de estar no Largo Grimmauld n°12 sorrindo. Ele olhava a decoração da casa feliz pois hoje seria o dia que pediria sua amada Ginny em casamento.

Fazia alguns meses que a guerra finalmente tinha acabado e ele estava com Ginny desde então. Foram meses planejando como seria o pedido perfeito. Ele teve que esperar um tempo pois muitas pessoas haviam morrido durante batalha final e ele não poderia se mostrar feliz perante a infelicidade de tantas pessoas. Incluindo a própria família Weasley que perdeu Fred. Então ele esperou. Meses se passaram e foi difícil convencer Kreacher a ajudar a decorar a casa da maneira que ele queria, afinal o elfo por algum motivo odiava os Weasley, ele só fez mesmo por ser a vontade de seu mestre.

Perdido em seus pensamentos de como seria o pedido de casamento ele não escuta quando uma coruja aparece em sua janela tentando chamar sua atenção. Kreacher aparece pegando a carta e dando algum petisco a criatura antes de ir falar com seu mestre.

-Mestre Harry -o elfo chama puxando levemente o tecido da túnica do moreno que o olha ainda sorrindo.

-Sim Kreacher?

-Chegou uma carta para o mestre -levanta o pergaminho tendo a total atenção do Potter.

-Obrigada Kreacher -ele pega o envelope indo se sentar em uma das poltronas da sala. Quando ele abre a carta fica ligeiramente confuso. Era o símbolo de Gringotts que estava ali, isso significava que eles iriam cobrar pelos estragos que ele, Rony e Hermione fizeram no banco durante a guerra. Sendo seu coração gelar ele começa a ler a carta com calma.

"Caro Senhor Potter.

Chegou ao nosso conhecimento que o Senhor completou a maioridade há alguns meses. Pedimos para que venha o mais rápido possível ao banco parar reclamar os seus senhorios e quitar as suas dúvidas perante os estragos causados durante a guerra.

Atenciosamente: Chefe Goblin Ragnok, Rei dos Duendes. Cabeça de Goblin."

Ele franze o cenho perante a carta. Como assim senhorios? Ele já era o único dono de toda fortuna Potter e Black, por que iria ao banco comprovar isso? Ele não tenta entender apenas queima a carta se levantando e indo em direção as escadas que dava ao andar dos quartos.

-Kreacher! -ele chama quando já está em frente ao quarto que costuma dormir desde que se mudou para aquela casa. O quarto de seu padrinho Sirius.

-Senhor -o elfo aparece segundos depois.

-Precisarei ir a Gringotts, pode avisar aos Weasleys que eu vou estar ocupado e que remarcarmos o jantar para outro dia?

-O que o mestre desejar, Kreacher vai avisar aos traidores de sangue que o mestre estará ocupado -o elfo sai da sala em um pop antes que Harry possa reclamar por mais uma vez ele ter chamado a família que o teve como um filho durante todos esses anos de traidora de sangue.

Ele entra no quarto resolvendo tomar um banho rápido antes de ir ao banco resolver as pendências que tinha com os duendes. Depois do banho ele escolhe uma roupa básica não muito chamativa mas que deixava claro que ele era o Senhor de uma casa nobre. Descendo as escadas ele encontra Kreacher na sala retirando todas as decorações que eles haviam colocado pela manhã com um leve sorriso no rosto. Ele não escondia não gostar dos Weasleys, principalmente de Molly e Ginny. Negando com a cabeça Harry entra na lareira se despedindo do elfo com um aceno antes de dizer o lugar onde queria ir.

Ele apareceu em uma lareira no caldeirão furado, passando rapidamente pelos clientes que haviam ali ele comprimento Tom com um aceno rápido antes de ir para a parte de trás do bar entrar no beco diagonal. Tocando os tijolos certos ele vê a passagem se abrindo e sorri ao sentir a mesma magia que sentiu quando o viu pela primeira vez com 11 anos. Ele passa por entre os bruxos tomando cuidado pra não esbarrar em ninguém ou chamar atenção demais para si mesmo.

Chegando no banco ele sente o mesmo frio da espinha que sentiu quando visitou o banco com Hagrid. Ele acena com a cabeça para os guardas que estavam na porta recebemos um olhar surpreso antes que os mesmos repitam o ato. Antes que chegue a uma cabine para avisar a sua chegada é parado por um goblin que o encara de cima a baixo antes de dizer.

-Senhor Potter? -ele assente fazendo o goblin virar de costas -Siga-me -ele começa a andar por um corredor que Harry nunca havia visto antes, passando por uma sequencias de portas que ele já esqueceu e por corredores que ele sabe que se perderia se não estivesse sendo guiado. Logo eles param em frente a uma enorme porta de ouro maciço. O goblin indica para que ele entre se virando para ir embora sem ao menos esperar o agradecimento do garoto. Ele respira fundo batendo na porta logo tendo a confirmação de que poderia entrar.

-Com licença mestre goblin -ele entra na sala fechando a porta atrás de si tendo o olhar constante do duende em si.

-Senhor Potter, fico feliz que tenha vindo tão rápido -ele indica uma cadeira para que o garoto sentasse -Vamos direto ao assunto -o goblin fala se ajeitando em sua cadeira depois de pegar um pergaminho e uma adaga encrustada de pedras preciosas -Como não temos a total ciência de todas as casas nobres a qual o Senhor pertence, teremos que fazer um teste de herança. Tudo bem para o Senhor?

-Claro, mas o que seria um teste de herança? -pergunta com o cenho franzido.

-Ele mostra tudo sobre o Senhor, quem são seus pais, onde o Senhor nasceu, de que casas é herdeiro ou Lord, se tem algum bloqueio ou compulsão. Tudo que o Senhor não sabe sobre si mesmo pode descobrir nesse pergaminho -o garoto não tenta esconder sua surpresas. Seria interessante saber um pouco mais sobre ele.

-Tudo bem mestre goblin, o que eu preciso fazer?

-Corte sua mão com esta adaga e deixe cair cinco gotas do seu sangue nesse pergaminho -ele indica e o garoto faz exatamente o que foi pedido. As letras começam a aparecer e o corte em sua mão se fechar magicamente. Ele pega o pergaminho nas mãos e sente seu mundo desabar quando começa a ler.

Mestre da MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora