I'm a prisoner of love inside you

1.5K 134 41
                                    

Uenoyama acordou com um beijo nos lábios. Sorriu, e ainda de olhos fechados, abraçou o corpo de Mafuyu, fazendo-o se desequilibrar e caindo sobre ele na cama. Depois de um bom dia sussurrado no ouvido, e mais um beijo trocado, Uenoyama abriu os olhos e sentou-se na cama. Ele massageou os ombros e espreguiçou-se, enquanto ouvia o namorado falar sobre as atividades do dia.

Iriam fazer uma trilha para ver a cidade a partir do ponto mais alto, depois a noite aconteceria o luau. A festa teria música, jogos e um festival de fogos de artifícios. Satō parecia excitado para a queima de fogos, assim como Ritsuka também estava para voltar a puxá-lo de volta para a cama. Eles se beijaram, mas não durou muito tempo, pois os colegas bateram na porta, lembrando-os que já estavam indo tomar o café da manhã.

— Podemos passar o dia no quarto. — Uenoyama estirou o corpo sobre a cama, com os braços abertos. Estava um pouco cansado de ter saído todos os dias, e queria também descansar naquele feriado prolongado.

— Vamos, vai ser divertido. Depois de hoje, ficaremos praticamente dois meses sem nenhum feriado. Precisamos nos divertir, não é?

— Acho que sim. — Ritsuka sorriu, gostando de ver a animação do namorado. A cada dia que passava ele conhecia esse lado doce e divertido de Mafuyu. Estava mais falante do que quando se conheceram, também interagia melhor com as outras pessoas. Talvez ele sempre tenha sido assim, e só precisava superar aquela fase do luto.

Eles não conversaram mais sobre o passado, ou melhor, sobre o ex-namorado de Mafuyu que morreu. Hiiragi, amigo de infância de Mafuyu, chegou a falar algo sobre como era Yuki em vida, mas Uenoyama preferia não se aprofundar mais no assunto. E assim foi decidido, poderia até ouvir o namorado desabafar, é claro, mas não se achava no direito de tocar no assunto por curiosidade própria.

Pensando nisso, ele sentou-se novamente na cama e beijou o pescoço de Mafuyu, que riu de volta.

— O que está fazendo? — Sato perguntou, tentando se soltar, enquanto Uenoyama o segurava pela cintura, fazendo cócegas.

— Vamos aproveitar nosso último dia aqui do jeito que você quiser. — Ele declarou, acariciando os cabelos do namorado, tirando algumas mechas do rosto dele.

E a trilha realmente valeu a pena depois que eles concluíram a subida. Tiraram várias fotografias e fizeram vídeos lá do topo. A paisagem era deslumbrante e podiam ver uma boa parte do distrito, além da beleza natural do lugar. Eles almoçaram ali próximo, numa barraca que fazia peixe e lulas no espeto. Retornaram para a pousada um pouco mais cedo para poderem descansar e assim aproveitar melhor a festa que iniciaria as seis horas da noite.

Mafuyu tomou um banho e ao sair do banheiro, mostrou o joelho ralado para Uenoyama.

— Por que não me avisou que havia se machucado? — Ele perguntou preocupado, analisando o machucado.

— Não foi nada grave, mas está ardendo um pouco.

— Vou pegar na recepção a caixa de primeiros socorros, eles devem ter alguma. — Uenoyama conseguiu uma pequena caixa que continha o básico, mas suficiente para fazer uma limpeza. Passou o algodão com um antisséptico e depois fez um curativo para não haver atrito.

— Obrigado. — Mafuyu agradeceu com um beijo.

— Podemos ficar aqui, se quiser.

— Está tudo bem, não quero perder os fogos.

— Mas se incomodar, me avisa. — Ele fez Satō prometer que não esconderia nenhum outro tipo de machucado até o final daquela viagem. Faltava pouco, estariam partindo na manhã seguinte, mas sentia-se responsável por cuidar dele.

One Year of LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora