Um ser perdido e a Colecionadora
~**********☆☆☆☆**********~- Ei garoto! Levanta dai!- Falava um homem com tom arrogante, a bater o pé sobre um jovem que se encontrava sujo e esfarrapado ao chão, perto da porta dos fundos de uma taverna. O garoto logo abria um pouco de seus olhos e falava palavras incompreensíveis para o homem que o chutou mais forte.
- EI SEU BÊBADO. SAIA DAQUI!!- Gritou o homem. O jovem então se levantando, saindo e andando em cambaleios e sem direção.
"Não compreendo esse lugar. É estranho, e as pessoas falam palavras estranhas... eu, eu não sei onde estou... eu... eu devia voltar...?" Delirava ele, andando a se arrastar entre os becos da cidade. Era de manhã, o sol ja se encontrava quente e brilhante no céu, muitas pessoas passavam sobre as ruas, carruagens iam e vinham. Até que uma carruagem em específico parou poucos metros adiante do jovem delirante, sua linguagem não era conhecida por aquele povo, sendo ignorado como um mendigo, ia em direção a rua sem rumo. A jovem moça que estava dentro da carruagem e que a fez parar, fixou naquele jovem que de certa forma tentava andar corretamente. Abrindo a porta da carruagem e correndo para a direção dele, assustava sua acompanhante que gritava em meio a uma confusão de pedestres ocupados.
- Senhorita! Senhorita! Espere senhoritaaa...!
Chegando em frente a ele, ela o encarou. Olhando para seus olhos que por um instante se encontraram com os dela. Caiu, ele, sobre a senhorita que se estendeu para segura- lo, e o segurava com toda sua força. O jovem rapaz havia desmaiado.
Não o aguentando, chamava pela sua acompanhante para ajudá -la.
- Pétria! Ajude- me, Pétria!...
- Meu deus, minha senhorita! Não saía pegando coisas na rua...- Advertia sua acompanhante á ajuda- la.
- Ele não é coisa! É uma pessoa.- Reclamou a jovem senhorita.
- Independente disso. Que pretente fazer com ele?
- Levarei ele para casa. Vamos! Me ajude a por ele na carruagem... Ei cocheiro. Ajude- nos também!...
Levando esse jovem para a carruagem com a ajuda principalmente do cocheiro, eles proceguiram seu caminho. Enquanto a carruagem se afastava daquele lugar, uma sombra escondida, observava todo o ocorrido...
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Cantava- se os pássaros suas belas melodias que adentravam da janela. Os raios de sol atravessava os vidros e as cortinas, à iluminar suas finas camadas sobre o jovem rapaz que se despertava. Abrindo seus olhos em meio a uma embaçada visão, que se acostumava ao brilho sobre seu rosto, se levantou o tronco à sentar na cama e ajusta suas vistas ao olha ao redor. Via ele o quarto luxuoso e simples, com poucas decorações e cores leves e sutis, sentindo ao tocar a cama e os travesseiros "que confortavel...", olhava mais uma vez as mobilhas do quarto, enquanto processava sua situação. Tirando os lençóis sobre suas pernas saía ainda cambaleando da cama, mas mantendo- se em pé. Indo ele para a direção de um espelho próximo a cômoda, olhava- se ainda dificultoso para seu reflexo, tocando- se e vendo suas vestes como um grande camisolão se perguntava - Onde poderia estar?-. até que alguém dá três batidas na porta e entra.
- Há! Despertartes? Perdoe- me, entrei de forma descortez...- Era a jovem senhorita, que falava palavras que o jovem não compreendia.- Você esta bem? Dormiu bem?...- Apesar de suas perguntas o jovem não deu reação.- Hummm... talvez seja que você não me entenda...- Fala pensante à jovem senhorita.
Se aproximando devagar dele, que apenas ficava parado entre o espelho e ela, dirigia suas mãos cautelosamente em delicadeza aos belos cabelos prateados do jovem.
- Que lindo! Nunca vi fios tão lindos e únicos...- "O que ela esta fazendo?" Se perguntava o jovem.- Você é belo, consegue entender o que digo?- O jovem não reagia. Ao olhar em seus olhos prateados e brilhantes como púrpura, o encarava em mais profundo estase.
O jovem voltando aos poucos a seu raciocínio, não conseguia tirar seus olhos da senhorita que o mirava com admiração. Naquele momento uma conecção foi feita.
Os olhos do jovem brilhavam como estrelas, e a jovem senhorita sendo baixa e curiosa, se aproximava mais do rapaz sem nenhum devaneio, desejando simplismente poder olhar mais para ele. O jovem que também não tirava sua visão dos olhos da jovem moça, se encontrava confuso e capturado por aquelas cores enraizadas como a força de uma natureza densa e selvagem. O coração de ambos batiam forte, a tenção sobre suas gargantas não os permitiam dizer palavras, naquele momento foi como se o tempo parasse, tudo estava acontecendo muito rápido, uma atração ocorria entre os dois. Ja não estava sobre seus controles, seus corpos não respondiam e suas almas emtrelaçavam em um encontro de olhares inesperado.
Pressionando as mãos sobre o peito do jovem, que logo sentia suas pequenas e suaves sobre as vestes. A jovem senhorita se apoiava nele para poder se aproximar mais e mais de seus olhos.
Como uma paralisia de alma e desejo, a senhorita estava inconsciente sobre tal beleza do jovem rapaz. Suas respirações se encontravam mais proximas e pesada, e inconscientemente ele a tocava sobre os braços. Quando seus lábios criavam uma atração contundente, ele se reconecta a se e impede uma aproximação mais forte. A afastando dele. A jovem senhorita que estava prestes a beija- lo, acaba voltando a sua consciência em uma decepção.
- Há... nossa, por que você impediu?...- Com olhar ardente em sua face a morder seus lábios, tocava seus dedos finos ao peito do jovem novamente.- Esta bem! Não vamos força a barra. Talvez acabei indo longe, mas... seus olhos... são, como uma viagem... tão... intensa!
- O que você estava pretendendo fazer?
- Perdão? Sua língua não é da que conheço... hummm acho que vamos ter que procurar por um tradutor...- Pensava a jovem a se afastar do rapaz que ainda se via confuso. À sentar sobre a poltrona e cruzando suas pernas, ela pegava um dos livros da pequena banca ao lado.
A jovem senhorita, era uma aristocrata linda e bem cuidada, sua pele tratada das mais naturais ervas, seus cabelos sedosos como fios de naio castanhos e brilhantes, olhos de um castanho esverdiado indo para uma cor de lima, parecia como raizes de arvores em uma floresta densa e de olhar selvagem clamuflado. Vestia ela um vestido leve da moda grega, com poucos detalhes e sem muitos tecidos, apenas o leve bordado dele. Uma cinta dourada sobre a cintura e um leve perfume de flores tropicais.
O jovem rapaz, a olhava e a observar, sem fazer movimentos bruscos e sem saber em quê pensar primeiro, voltou a sentar na cama de forma cautelosa. A jovem senhorita que mirou seus olhos afiados para ele, levantou a dizer:
- Por favor! Espere um pouco! As empregadas ja vão vir lhe ajudar no banho e trazer seu café. Acho que você deve ta com fome...- O jovem se via aturdito, mas logo se acalma, tentando ler a linguagem corporal dessa pequena criatura que se afastava, indo em direção a porta.
- Obrigado!- Seus agradecimentos apesar de não compreendidos foram aceitos por ela com um acentir de sua cabeça a cuvar- se, se retirando do quarto.
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Até o próximo capítulo
bjs e obg (^-^)1213 Palavras!
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☆Além Do Conto O Filho Da Lua☆ [Em Andamento]
FantasyStatus: EM ANDAMENTO! Sinopse: Em meio ao conto contado, " O Filho da Lua de uma Canção". Se prossegue uma nova história. Criado pela Lua, cresceu pelo espaço que o rodeava, e como sua mãe, observava os humanos. Crescer foi sua transformação, seus d...