☆Capítulo2☆

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Falando a mesma língua
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- Você o deixou sozinho?- Diz um homem que aparece sobre as costas da jovem senhorita, encostado do lado da porta com os braços e pernas cruzadas.

- Creio que temos problemas maiores de comunicação com ele...

- Por que você o pegou? Se ta com defeito.

- Diferente de você, não sou deshumana...

- Não toque muito na ferida, machuca hahaha...

- Psicopatas como você, nem sentem alguma simpatia.

- Pode até ser, mas só pra você eu não escondo quem sou. Ja sou bem honesto não acha?...- Vinha ele se aproximando à abraçar a jovem.

- Talvez seja por que você não pode. Relaxo um pouco pra que vire uma cobra filha da puta.- Se desprendia do possível abraço dele.

- Nossa mas que feio Esther! Soltando palavrão. Nunca te ensinei isso.

- Você não serve para nada mesmo Haaaa...- Disse dando as costas para seu "subordinado".

- Hahahahaha!!!- Ria o homem a acompanha- la até seu escritório.

A senhorita se sentou comodamente, começando a ver documentos de uma possível investigação que ela estava fazendo. Ela tinha um alvo que estava perseguindo a muito tempo, sua possível identidade era muito importante de descobrir. Sua origem e sua vida dependiam dessa busca.

- E então, isso é tudo?

- Quem você esta atrás é um dos mais difíceis de encontrar querida...

- Mas pra o quê você realmente serve?

- Não diga que não sirvo pra você, eu me voluntariei para ajuda- la. Você sabe bem disso. Né?!- Se aproximava ele maliciosamente pra perto dela. Sentando na mesa a tocar seu rosto delicadamente.

- Não me toque sem autorização.- Dizia se afastando de suas mãos.

- Bem. Já lhe ofereci outros serviços, mas nenhum deles você aceitou...

- Sua sem-vergonhice é ultrajante...

- Hahahaha... amo sua sinceridade e suas belas palavras sobre mim. É algo que me deu interesses. Então, eu farei mais se você me der um pagamento.- Voltava ele a se aproximar e a toca- la com mais força.- Você se lembra certo? O preço de sua busca...

Ela por um momento paralisou. Ele a olhava mais fixamente, seus olhos de um puro rubí que brilhava pelas luzes do sol a bater da janela, cabelos de um castanho oriundo enquanto tinha uma pele branca como leite, a sua voz era como um veneno doce impreguinante do pecado, a postura de um homem com delicadeza e ferocidade. A fera disfarçada por um sorriso gentil e um rosto bonito. Esther temeu por um instante suas ações.

- Não!...- Dando lhe um tapa em suas mãos.- Não me toque! E~e eu não me esqueci...- Voltando a sua postura autoritária.- Afinal. É você que não deve esquecer. Fizemos um acordo, e um acordo gravado em contrato é como um igual.- Dizia enquanto saia da sala.- E não preciso de mais nenhum serviço seu.- Fechando por fim a porta.

- Haaaa... que senhorita difícil. Mas é interessante assim humhumhum... Bem interessante.

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Enquanto isso, jovens empregadas que estavam a bater da porta e a entrar nos aposentos do jovem sem identidade, com a mais perfeita servidão. Vinheram com água quente, toalhas, sabonetes e todos os produtos passíveis para prepara- lo.

☆Além Do Conto O Filho Da Lua☆ [Em Andamento]Onde histórias criam vida. Descubra agora