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☆Cartas para Lumier☆
[segunda carta][... As sensações humanas são curiosas. As crianças quando nascem se tornam os mais sensíveis de suas espécies, o jeito como se sentem, a energia de seu mundo e ambiente, é uma sensação de se conectar a Terra. Amiga Terra...
Caminhavamos sobre a praia, ele não largou minha mão nem por um segundo. Eu ainda cambaleiava em meio a trocas de passos, e pareceu que ele notou minha dificuldade, pois, logo seus passos se igualaram aos meus. Nos aproximavamos em uma vila pequena, não muito distante da praia, casinhas feitas de uma específica madeira flexível (Com suas prováveis técnicas que se desenvolviam cada vez mais), podia, se notar a evolução de seu povo em meio a seus conhecimentos curiosos. Eu me lembro, que eles são bem observadores. Me lembrando, de que eu não era a única.
Parecida com muitas outras que já vi ao rotacionar da terra. Estávamos em uma parte de um provável continente com suas margens de clima subtropicais à tropicais. Ainda se podia ver flores que se floreciam a noite, animais exóticos e a bela paisagem de uma praia em pura areia de uma cor brilhante em grãos quase transparentes.
Eu estava a sentir as sensações humanas uma por uma. Sentir o toque da mão dele, era como se ele me guia- se assim como ja guiei navegantes nas águas do mar, oceanos e rios, sobre minha proteção. Claro que muitas vezes tive a perder o controle das águas sobre a terra, pois ela por alguns momentos se sobrecarregava em meus efeitos à seu clima. E assim sujei minhas mãos de sangue (Se é que posso dizer assim). Bem. Na verdade, naufrágios aconteciam, mas não só era de meus efeitos. Amiga Terra muita das vezes se colocava sobre estresse. Suas erupções vulcânicas sobre se a tornava como manchas vermelhas e muito cinza em seus céus.
Amiga terra tinha seus momentos desconfortáveis. As vezes eu achava que nós a explorava demais por ser a única a ter vida em nosso sistema. Tivemos uma certa curiosidade em seus seres que dela nasceram e que buscavam saber de nós, e talvez ela tenha sentido um certo desconforto, em certos momentos. Mas eu me tornei sua melhor amiga em comparação aos demais.
Ela me contava como os humanos criavam suas histórias, suas sociedades, viviam suas vidas, faziam coisas erradas e as certas (Sobre o que eles acreditavam), e também, falava como eles eram criadores de muitas inovações que surgiam com o tempo, porém, que ela acabava por sem querer ou por causa deles, destruindo em irá. Ela não era má. Só acabava tendo reações das ações humanas.
Quando chegávamos mais e mais, eu via pessoas iguais a ele. Peles morenas e de roupas caracteristerizadas de seu povo, com um artesanato que se renovavam. Suas tecelãs pareciam se orgulhar de seus feitos.
Pessoas conhecidas dele começaram o saudar, eu não podia compreender o que estava acontecendo. Não compreendia sua língua. Bem, de qualquer forma fui recebida as pressas pelas mulheres de lá, que se espantaram em me ver de mãos dadas com ele. Pude sentir um olhar em minha direção, á mi alfinetar.
Parecia que eu criei uma certa comoção. Mas uma senhora gentil veio a mim e me tomou dele, me levando para sua casa, onde me vestiram apropriadamente, assim parecia ser. O homem que me trouxe até onde ele vivia, parecia ser alguém de grande importância para sua comunidade. A existência dele era como de um guerreiro com muitas marcas de grandes feitos.
Jovens mulheres estavam com um olhar de admiração nele, os mais velhos lhe confiavam plenamente e tinham determinado respeito, as crianças gostavam de ir até suas mãos e segura- las como um porto seguro. Ele ria e simpatizava com todos a seu redor. Eu apenas admirava a visão de uma comunidade humana unida enquanto ficava sobre um pequeno acento artesanalmente feito de uma árvore típica da região (creio não saber dizer o nome a respeito...), mas ela se tornou muito importante para eles.
- (Você não é dessas redondezas criança)- Eu não podia entender tais linguagens humanas porém por um instante pude entender as palavras dessa senhora, mas não pude replicar tais linguagens.
- (Vejo que você compreendeu o que eu disse, mas não sabe falar certo?)- Apenas pude aceitar fazer movimentos de concordância e negação as suas várias perguntas.
A línguagem é muito importante para saber e sentir as verdadeiras intenções e sensações de alguém, não pude falar, mas pude ouvir, pude compreender e interpretar, até que por fim as tentei expressar com as quais eu tinha como lingua materna. Nossa primeira interação, nossa primeira troca de conhecimentos começou...
- (Qual seria seu nome pequena?)- Eu não podia dizer ao certo que nome dar a esse corpo, apenas neguei.- (Não tens um nome hum? Gostaria de receber um?)- Apenas aceitei.
-( Você veio em um dia um tanto importante, saudamos nossa mais bela deusa essa noite, notou que estamos todos animados hoje não é mesmo?)- Apenas concordei.- (Nossa mais bela deusa mostra seu brilho, Lá Luna Llena estas a chamar nossos navegantes de volta margem, para casa...)
Amiga Terra, ela tinha razão, eu era admirada pelos seus nesse lugar, aqueles a qual habitam nela, mal sabiam que sua queria amada deusa se encontrava entre eles.
-(Por muitos anos olhamos o céu noturno a qual ela clareia, pois sua luz transborda em nossas noites mais distantes do dia. Somos gratos a todas as noites que ela vem nos ver, pois sua luz é a que guia muitos a qual se perdem na escuridão...)
Ela parecia imersa em suas próprias palavras, não pude interromper, apenas fiquei a seu lado á observar. Uma aldeia com uma comunidade se sustentando uns aos outros, comemorando, onde pra mim é uma noite qualquer em que apareço, mas logo lembro por aqueles momentos, vidas humanas são curtas demais. Eu viverei anos, décadas, milênios... Mas eles não estarão vivos para continuar tantas noites a me observar...
... A vida é um tanto engraçada, pelo menos a deles. Tentar se conectar é uma necessidade que se cria através de algo humano...]
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☆Além Do Conto O Filho Da Lua☆ [Em Andamento]
FantasyStatus: EM ANDAMENTO! Sinopse: Em meio ao conto contado, " O Filho da Lua de uma Canção". Se prossegue uma nova história. Criado pela Lua, cresceu pelo espaço que o rodeava, e como sua mãe, observava os humanos. Crescer foi sua transformação, seus d...