❥ LOVE ME LIKE YOU ❰concluído❱

❣ EPÍLOGO ❣

DEDICADO: A todas as pessoas que encontraram sua verdadeira essência durante o mais tenebroso de seus problemas. 💓

❝Steven, nós dois não podemos existir juntos. Por isso, vou me transformar em metade de você... e quero que você saiba, que... toda vez que você adorar ser você mesmo... serei eu, te amando e amando ser você.❞
❥ Rose Quartz, Steven Universe

   Era numa manhã de segunda quando nos casamos. É, o tempo voou rápido e justamente em um dia onde praticamente detestava na adolescência. A primavera estava começando meio ameno, por isso, não foi um sacrilégio ter usado um vestido longo no altar.

   Antigamente, as segundas eram vistas para mim como um mau presságio (o início de uma semana ruim e monótona), mas agora elas receberam um novo conceito: felicidade.

     Quando nos demos conta do que nosso amor se transformou já estávamos em pé no púlpito declarando nossos votos, com nossos olhares se encontrando mais uma vez diante do maior amor divino nos abençoando lá de cima.

   Eric e Henriqueta sentavam-se de um lado, ambos próximos de mim, e os pais de minha noiva de outro, na mesma proximidade. Charlotte parecia estar detestando tudo, aquela cara ranzinza parecia bem marcada, mas se podia notar um sorrisinho discreto também.

    Nosso casamento foi pequeno, mas o suficiente para comemorar com todos que conhecemos e nos incentivaram. Steven convidou sua namorada a festa, uma moça ruiva de olhos castanhos e pele sardenta, junto de sua irmã que não parava de chorar com um lenço na mão e uma bolsa da Gucci na outra.

     Daniele sempre foi bem sentimental e romântica, apesar de não ter vivido uma em sua adolescência, culpo o maldito Herbert Johnson por essa sequela. Aliás, soube que ele estava na cidade e acompanhado de seu namorado, mas não pudemos nos encontrar.

    No final, ele só descontava na Daniele a angústia que sentia por não conseguir se assumir, uma dor que conheço bem, mas isso não justifica as ações horrorosas contra minha melhor amiga.

— Laura Tavares, você aceita Clarita Cho Alencar como sua legítima esposa? Na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza, até que a morte as separem?

— Sim, eu aceito. — profiro com toda convicção e as emoções transbordando.

     Assim foi dito a Rita que aceitou sem conter as lágrimas de alegria, não podia julgá-la já que estava do mesmo jeito. Mais um pouquinho esperando e eu roubaria milhões de beijos dela antes que o homem concedesse a benção.

— Então, com os direitos cabíveis a mim, eu vos declaro casadas... — mal escuto o desfecho de seu pronunciamento, pois sou puxada, e segurada, pela cintura.

     Clarita me beijou com tanto fervor que quase perdi o ar e me derretia em seus braços, era um dos motivos pelos quais a amo cada vez mais. Sua imprevisibilidade me encanta.